Capa do Artigo Planejamento Previdenciário: o que é e como fazer? do Cálculo Jurídico para Advogados

Planejamento Previdenciário: o que é e como fazer?

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6 pontos para um Planejamento Previdenciário de sucesso

Já imaginou garantir que todos os procedimentos pra aposentadoria do seu cliente sejam realizados da melhor maneira possível?

Sem atrasos, sem erros, oferecendo os melhores benefícios pro cliente morrer de amores por você…

Seria demais, né?!

Bom, pra conseguir isso tudo, você precisa saber como fazer um planejamento previdenciário.

E é por esse motivo que eu preparei um texto caprichadinho pra você sair desse blog expert no assunto.

Afinal, quem está no Previdenciário ou começou a atuar por aqui sabe como é comum ter dúvidas na hora de buscar garantir o direito do cliente.

Às vezes dá aquele medo de perder um benefício, de um cálculo ou até mesmo das fundamentações estarem erradas.

E a gente sabe que isso pode acabar gerando um efeito cascata e prejudicar todas as fases da atuação.

A atenção deve ser alta já que, algumas vezes, a gente cai naquele cálculo de uma regra muito boa que não pode errar nem por um dia.

Ou aquele outro, em que aumenta demais o valor da aposentadoria do cliente se a análise estiver correta.

Sem contar um receio comum do processo demorar demais e você não ter caixa no escritório pra pagar as contas.

Já passou por alguma dessas situações?

Todos esses medos, todos mesmo, podem ser solucionados se você fizer o planejamento previdenciário com cuidado, e cobrar por ele, claro.

Com esse serviço, você vai fazer uma análise muito mais minuciosa do caso.

Já vai deixar tudo “nos trinques” pra quando chegar o momento dos pedidos administrativos e judiciais.

Antes de continuar, descubra como o CJ ajudou a Audrey a vender mais planejamentos previdenciários, neste vídeo curto:

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Sem contar as vantagens de economia e confiança que vão repercutir pra você e pro seu escritório, como:

  • Economizar o tempo de ter que refazer a análise do zero ou analisar vários documentos quando o INSS, finalmente, analisa o caso depois de mais de 1 ano parado.
  • Passar maior credibilidade pro cliente, que vai saber que você é um profissional que preza pelo profissionalismo e segurança do caso.
  • Garantir uma renda instantânea que vai te garantir o pagamento das contas até sair aquela “bolada” quando o processo finalizar.

Por conta de tudo isso, eu te pergunto: E aí, quer saber como fazer um Planejamento Previdenciário e não perder mais tempo?!

Então continua comigo até o final do post!

Neste texto você vai encontrar a receita perfeita para fazer um planejamento previdenciário pra ninguém botar defeito.

Olha só tudo que você vai ter nas mãos pra virar especialista no assunto:

  • O que é esse planejamento
  • Pra que fazer
  • Benefícios e riscos
  • O que precisa saber
  • Importância do atendimento ao cliente
  • O foco nos objetivos
  • Entender dos cálculos previdenciários
  • Conhecer as estratégias jurídicas
  • O formato do planejamento
  • A importância da análise documental
  • Quanto cobrar por um planejamento previdenciário
  • As projeções de cálculo
  • Os tópicos mais incomuns
  • O seu parecer sobre o caso.

Com todo esse conhecimento valioso, a única coisa que vai faltar pra construir planejamentos de muito sucesso é uma ferramenta que facilita o seu trabalho, como relata a Advogada Suellem Medeiros:


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Bora lá?!

O Futuro do Direito Previdenciário

Eu aposto que você já percebeu que não tem como atuar no Direito Previdenciário da mesma maneira de antes e isso já te deixa um passo à frente.

Agora, a gente vai ver juntos porque você não consegue mais atuar com sucesso na área sem entender (e realizar) o famoso Planejamento Previdenciário.

A verdade é que o planejamento previdenciário já virou parte crucial da advocacia previdenciária.

E, com toda a certeza, ele será essencial pro futuro, seja pra passar segurança e ou pra garantir uma renda maior pro cliente e pra você.

Quer saber por quê? Então continue comigo!

O que “diabos” é o planejamento previdenciário?

Imagine que um cliente aparece no escritório dizendo que quer receber x reais quando se aposentar.

Pensando numa aposentadoria privada, não tem como só chegar e dizer:

“Eu quero pagar R$ 1.000,00 e me aposentar com 40 anos recebendo R $5.000,00” .

É necessário fazer um cálculo, avaliar a idade de seu cliente, quando ele deseja se aposentar, com quanto quer contribuir ou qual valor quer receber.

Deve ser algo sob medida pro cliente.

Enfim, tem bastante coisa que precisa ser verificada antes de contratar a previdência privada.

Pode parecer que não, mas a Previdência Social é bem parecida com isso, com a diferença que tem umas regras distintas e que é obrigatória.

A vantagem é que o planejamento dela é o mesmo.

Se você faz antes, consegue descobrir como, quando e com qual renda se aposentar.

Assim, o planejamento previdenciário é o serviço em que você pega todas as informações possíveis do cliente sobre sua carreira contributiva e descobre tudo que pode fazer pra ele se aposentar mais rápido e melhor.

Em outras palavras, é um serviço que você faz pra garantir que o seu cliente vá dormir com a cabeça mais sossegada e com a tranquilidade de que o futuro está seguro.

Você deve estar se perguntando:

Mas André. Se é obrigatória, por quê eu vou me preocupar em planejar?

É isso que vou te explicar a partir de agora.

Como mostrar pro cliente a necessidade de um Planejamento Previdenciário

Apresente pro seu cliente que o planejamento é a única forma de garantir que ele tomou a melhor decisão que podia pro futuro.

Uma coisa que sempre ajuda a gente a explicar são os exemplos.

Por isso, agora vou te dar dicas de como mostrar o quanto o planejamento é essencial pro cliente que chegar no seu escritório sem saber se precisa ou não de um.

Olha só!

Imagina alguém que pretende construir uma casa. Qual a primeira coisa que essa pessoa faz?

Ela pode avaliar o terreno sozinha, medir, ver a qualidade do solo entre tantas outras coisas.

Mas, exceto se for alguém com conhecimento em construção e engenharia, é possível que a primeira coisa que a pessoa faça é contratar um profissional pra elaborar o projeto pra ela.

Afinal de contas, construir uma casa sem um projeto é assumir muitos riscos, inclusive o de que haja erros de estrutura e a propriedade não fique de pé.

Um outro exemplo que explica bem o risco e o cuidado necessário é a analogia com a área médica.

Imagine alguém que começa a se sentir mal e resolve ir ao médico.

Qual a chance dessa pessoa ir direto pra uma cirurgia pra lá descobrir o que está acontecendo?

Bem baixas, né?!

Em casos médicos há etapas de investigação clínica e formas de entender o quadro antes de uma cirurgia.

Anamnese, exames, laudos, histórico familiar e por aí vai…

Esses dois exemplos ajudam a deixar claro que há situações que precisam de uma investigação e preparação prévia.

Afinal, sair construindo ou partir direto pra uma operação, pode ser uma loucura, não é mesmo?!

Primeiro, o cliente ou paciente consulta um ou vários especialistas e realiza diversos exames e aferições.

Ele só vai agendar uma cirurgia ou começar a construir quando estiver noção clara das possibilidades, riscos e puder escolher com segurança qual plano a seguir.

Com a aposentadoria é exatamente a mesma coisa!

Assim fica fácil de ver a necessidade de um bom Planejamento pra aposentar um cliente.

Afinal, esse estudo da situação e das possibilidades é a única forma de evitar problemas irremediáveis e deixar tudo mais profissional.

Bom e se você ainda tem alguma insegurança sobre como mostrar a importância desse serviço pro cliente, conheça os 3 truques que compartilhei nesse vídeo:

Agora que a gente já viu como explicar pro cliente porque fazer o planejamento, vou te mostrar os pontos fortes desse serviço.

Quais os pontos fortes do planejamento?

Agora que a gente já sabe como o planejamento é valioso, é preciso aprofundar isso pros clientes, certo?!

Então vamos partir daquela pergunta clássica do cliente: O que eu posso ganhar com tudo isso?

A resposta mais evidente é: você pode garantir uma aposentadoria muito melhor, às vezes, com pouco tempo a mais de contribuição.

Mas as respostas não podem parar por aí. Afinal, com o planejamento, é possível encontrar muitos cenários diferentes.

Você pode descobrir que um cliente tem como parar de contribuir de maneira juridicamente possível, pois ele já tem o direito.

Ou seja, você pode ajudar seu cliente a perceber que não precisa mais trabalhar para ter a condição de segurado, ele já possui tempo o suficiente. Olha que maravilha!

Pode verificar que os valores das contribuições tem que ser alterados pra que não tenha problemas na receita ou no INSS.

Dá até pra descobrir quem tem mais tempo de contribuição perdido e já adiantar os documentos pra não ter que aguardar a época de se aposentar.

Sem contar que dá pra impedir que seus clientes tenham que sair do trabalho pra receber uma aposentadoria no teto, mas perder os mais de R$ 10.000,00 que tinha de salário no emprego.

Isso acontece, pois é obrigatória a exoneração após a aposentadoria em alguns casos (que nos meus cálculos fica negativo em mais de R$ 4.000,00).

Tem como aumentar as contribuições de uma forma que o cliente acrescente uns bons “dinheiros” no valor mensal do benefício, desde que seja viável jurídica e economicamente, claro.

Dá, inclusive, pra saber se compensa ou não recomendar um cliente a indenizar uns anos lá do início de carreira e se aposentar de forma instantânea com uma Renda Mensal muito boa.

Essa é uma dica pra casos em que o cliente está bem desgastado por um trabalho pesado, mas que tem uma reserva financeira.

Enfim, a lista é grande, colega previdenciário!

De verdade, tem tanta coisa que dá pra fazer pra melhorar a aposentadoria do cliente com um planejamento previdenciário que, se eu for colocar tudo aqui, a gente acaba não falando de mais nada.

E, com certeza, cuidando de todos os pontos você vai encontrar as melhores oportunidades.

Atenção! Às vezes as flores têm espinhos: riscos do Planejamento

Nem tudo é 100% seguro de fato e, por isso, você ainda pode estar em dúvida sobre fazer ou não o Planejamento Previdenciário para o cliente.

Então, vamos aos riscos que podemos encontrar.

O primeiro deles, claro, é o de não conseguir a aposentadoria.

Quando o planejamento não é realizado, tem muita coisa que fica sem ser analisada.

É importante lembrar que o planejamento não é só pro futuro…

Ele te obriga a analisar em detalhes o caso do cliente em etapas anteriores pra que você não deixe passar nada despercebido na hora de requerer o benefício.

Outro problema muito comum é aposentar o cliente com um benefício de valor mais baixo.

Essa, inclusive, é uma das piores coisas que podem acontecer, pois o cliente talvez nunca mais consiga reverter isso. Quer ver só um exemplo?!

Imagine que a Dona Joana tem tempo pra se aposentar por uma regra antiga.

Mas, como você não fez um planejamento previdenciário, pode cair naquele pensamento equivocado de que as regras novas são sempre piores, e aí acaba requerendo o benefício na hora.

Depois de quase um ano em análise (sim, essa parte é triste), a Dona Joana sai toda feliz que se aposentou com o equivalente a 2,5 salários.

Passados alguns meses, ela retorna com um planejamento de outro advogado que mostra que, caso ela aguardasse mais 3 meses após a concessão, ou seja, 1 anos e 3 meses de quando requereu o benefício, ela teria uma aposentadoria de quase 3,5 salários.

Já pensou?

E sabe o que é pior? Não tem mais como reverter isso.

A desaposentação é inconstitucional segundo o STF, então ela vai ter que viver com 1 salário a menos pro resto da vida.

E não para por aí.

A Dona Joana acaba perdendo o emprego por causa da idade e começa a ter problemas de saúde.

Com isso, ela passar a precisar da ajuda da família pra se sustentar já que é tudo muito caro pra pagar, pois mora sozinha e precisa de auxílio constante.

Acho que não preciso mais dizer que, quando as “Donas Joanas” forem se consultar com você elas não vão sair sem um planejamento previdenciário de jeito nenhum, né?

Agora que a gente redobrou a atenção juntos, vem comigo pra eu te explicar os pontos mais interessantes e sem susto do planejamento.

Devo cobrar pelo planejamento?

Essa é uma pergunta que já ouvi algumas vezes e é sempre importante lembrar.

Você pode, e deve, cobrar pelo planejamento previdenciário.

Isso mesmo. Ele é um serviço à parte, como o projeto de uma casa ou uma consulta médica, que deve ser cobrado da forma adequada, por aquela análise e etapa do processo.

E isso também vai te garantir uma renda imediata.

A gente deve lembrar que nosso conhecimento tem muito valor e que essas informações, esse tempo que está dedicando, inclusive nessa leitura aqui, é um conhecimento técnico valioso.

Depois de ver quantas boas possibilidades você tem pra ajudar seu cliente, deve estar se perguntando por onde começar a fazer um.

Bora continuar que vou te ensinar tudo o que precisa saber pra começar a planejar a aposentadoria dos clientes. Vem comigo!

O que eu preciso saber pra fazer um planejamento previdenciário?

To convencido André. ‘Pegue todo meu dinheiro’ e me diga como fazer o planejamento previdenciário.

Ótimo, vamos tin tin por tin tin.

Será que dá pra fazer um planejamento previdenciário online rapidinho só com as principais informações do cliente?

Será que é só juntar vários dados em uma folha A4 e depois mostrar a conclusão pro cliente?

Bom, pra gente começar, saiba que um planejamento previdenciário de qualidade não são apenas números e letras em um papel.

Ele é um processo inteiro, que começa no atendimento inicial ao cliente e finaliza na entrega do serviço.

Mas, pra isso, a gente vai junto em cada ponto do passo a passo dos elementos essenciais do planejamento.

Assim seu planejamento vai ficar completo e com a qualidade lá em cima.

Bora lá?

Atendimento ao cliente - muito além dos papéis

Você pode ter estranhado esse ser o primeiro ponto. Mas é assim que os clientes chegam.

E vale aquela máxima da primeira impressão ser a que fica.

Então se você me perguntar:

O atendimento ao cliente é importante, André?

Vou te responder que sim, e muito!

O atendimento ao cliente é essencial pra fazer um bom planejamento previdenciário.

Ou melhor, é essencial pra qualquer serviço que você pretenda prestar da maneira bem feita.

Sam Walton, o fundador da rede Wall-Mart disse que “Eu sou o cliente que nunca mais volta.”.

Essa frase é bem conhecida porque os nossos clientes podem aceitar o atendimento ruim, a demora, a má qualidade do serviço até o seu fim.

Mas, é bem provável, que eles não retornem e, com certeza, não vão te indicar pra outras pessoas.

Por isso, não apenas pro planejamento previdenciário, mas pra vida, atenda bem o seu cliente.

E por que é essencial o atendimento ao cliente pro planejamento, em específico?

É simples. No atendimento você vai passar a ele quanto pode ganhar pelos próximos 30-40 anos.

Isso sem contar os 30-40 que ele já trabalhou e que você tem que analisar da melhor forma possível.

Sem conhecer a pessoa que está na sua frente, sem ter ideia de seus objetivos, de sua condição de vida, como espera fazer algo que tenha realmente valor e converse com o propósito dela?

Então quer dizer que 15 minutos são o suficiente pra planejar 80 anos de vida financeira? (se for pra você, me ensine haha).

Com 15 minutos de atendimento não dá pra fazer uma análise de tanto tempo de contribuição, com o objetivo de aposentar uma pessoa pelo mesmo período.

Isso não só é impossível, como também demonstra pouco cuidado com o cliente.

Por mais prática que tenha, acredito que você vai precisar de algumas horas pra analisar tudo com cuidado.

Eu não consigo nem ter uma base de quantos clientes já atendi que, só por atender e observar cada um de maneira personalizada, verifiquei possibilidades de revisão de imediato.

O problema é que tais informações não se adquirem em papéis sem vida.

A entrevista, a conversa com cada cliente é preciosa.

E não são só questões técnicas que precisam ser tratadas no planejamento previdenciário, mas questões pessoais.

O cliente pode ter pressa em se aposentar.

Tem aqueles que vão mudar de trabalho.

Alguns que pretendem mudar de cidade ou país. E até os que querem trabalhar até não conseguir mais.

Essas informações não estão em papéis.

Elas são parte da vida de cada cliente, dos sonhos e desejos individuais.

Ao atender bem e buscar entender quais as expectativas e o momento de vida de cada cliente você vai conseguir realizar um planejamento adequado pra vida dele.

Assim, o planejamento vai ser moldado pra cada cliente. Não se trata de um simples papel com números e letras padronizadas, frias e, por mais que me doa dizer isso, inúteis pro futuro dele.

Pra aproveitar os termos médicos, o atendimento seria a anamnese - aquela análise completa que o profissional da saúde realiza.

A análise dos documentos seriam os históricos médicos antigos e o planejamento previdenciário seriam os exames novos juntos ao curso de ação para a cirurgia.

Planejamento sob medida - foco no objetivo de cada cliente

Esse é um elemento em que eu mesmo já cometi muitos erros. Pois não foquei no objetivo do planejamento.

É comum que a gente tenha aquele sentimento de grandeza de querer que o cliente faça do “nosso jeito”, por assim dizer.

Afinal, a gente tem prática, mexe com isso todo dia e “sabe o que tá fazendo”.

Mas a verdade que eu descobri é que a coisa não é bem por aí.

O cliente possui objetivos e necessidades pessoais que podem ir contra o que achamos ser melhor, por isso é importante um atendimento detalhado e cuidadoso.

Se a gente atende do jeito correto, descobre quais as melhores opções pro cliente de acordo com sua intenção de vida.

No momento de fazer o planejamento, é importante lembrar que há muitas possibilidades…

E o que, de fato, vai definir qual delas seguir é o caminho que cada cliente quiser pra si.

Você vai receber clientes que vão querer se aposentar rápido.

Outros não tem tanta pressa, podem esperar.

O tempo, o valor, todos podem ser flexibilizados e tudo bem.

Então o valor do benefício também vai mudar e nem sempre vai ser o mais alto.

Outro problema da falta de foco está na própria elaboração.

Quando a gente não sabe o que o cliente quer, o trabalho fica mais genérico e mais longo.

Fica genérico pois vamos colocar todas as possibilidades possíveis sem ter necessidade.

Se a gente tiver em mente que deve ser sob medida, não precisa de mais pano, não precisa de mais cenários ou folhas.

Pense no foco como um atirador de elite.

Um atirador qualquer com uma metralhadora dá muitos tiros por segundo, mas vai errar a grande maioria, o que gera muito gasto de tempo e munição.

Já um atirador de elite, um sniper, consegue fazer valer cada tiro.

Ele precisa apenas de um pra atingir o objetivo. Isso é foco.

Com ele, a gente consegue resultados muito melhores sem esforço excessivo e de forma mais rápida.

Agora tem um assunto delicado de falar, que deixa muito advogado de cabelo em pé.

Mas se esse era o seu caso, eu sei que nesse próximo tópico você vai mudar de ideia e se interessar bastante pelo tema.

Bora lá!

Cálculos: de vilão a mocinho

É. Não tem como fugir disso.

Eu sei que muita gente não gosta de cálculo (em especial, advogados).

Só que se você quiser um planejamento bom, precisa saber o mínimo sobre a matéria.

Mas não se preocupe…

Você não precisa ser PhD em cálculos ou ter ajudado o físico Stephen Hawking em suas teses pra entender a matéria e ser um bom profissional.

Como fazer planejamento Previdenciário

Tendo uma boa base das operações matemáticas básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão) e sabendo o básico das regras de cálculo previdenciárias, você já consegue se sair muito bem.

Mas você não precisa se desgastar com cálculos, não…

Dá pra poupar o tempo e o esforço que iria gastar calculando e ainda garantir que o cálculo foi feito com precisão com a ajuda do Cálculo Jurídico.

O CJ te fornece muito suporte nessa parte! É um sistema confiável e com uma ótima assistência, o que vai te dar mais segurança e agilidade nessa fase.

E detalhe: se você quer se destacar nessa área, é essencial que aprenda mais que o básico.

Não basta fazer o planejamento, você tem que demonstrar os seus conhecimentos ao cliente.

E mais. O planejamento previdenciário pode abranger muito além do que o básico da Previdência Social.

Eu sempre digo que o limite do planejamento previdenciário está no que o cliente quer e no conhecimento do profissional.

Por isso, sempre busque aperfeiçoar seus conhecimentos.

Garanta que cada planejamento seja melhor que o último, por mais difícil e desesperador que seja (acredite, eu sei bem).

Assim, você sempre vai ser referência pros seus clientes e outros colegas da profissão.

Agora vem uma parte que alguns colegas costumam não dar muita atenção no planejamento.

Sabe aquela coisa que faz o seu trabalho deixar de ser teórico e se tornar algo prático, que realmente resolve o problema do cliente? É disso que vou falar no próximo tópico.

Estratégias jurídicas

Essa eu não entendi André. O que estratégia jurídica tem de relação com planejamento previdenciário?

Tudo!

De nada adianta você fazer um planejamento completo, contendo todas as informações que o cliente precisa e, quando for colocado em prática, acabar demorando anos e ele nem mesmo sabia disso.

Além de não ser muito profissional, prejudica a relação com o cliente.

O que define a qualidade de um planejamento previdenciário, além da qualidade das informações, é sua capacidade de solucionar o problema.

É necessário que constem as informações dos riscos de cada uma das projeções de cálculo e também a maneira de solucionar qualquer eventualidade.

Em especial quando o cliente tem pressa…

Nesse caso, você precisa informar ele dos riscos e empecilhos que vai enfrentar no processo.

Não se esqueça que existem fatores que influenciam no direito do cliente:

  • Demora no INSS
  • Necessidade de ajuizar a demanda pra assuntos específicos
  • Questões discutíveis que podem subir pros Tribunais Superiores (e demorar anos pra julgar)
  • Necessidade de encerramento do vínculo quando da aposentadoria (em especial pra funcionários públicos e aqueles que se aposentam com aposentadoria especial)
  • Valor da causa necessário pra ir pra Justiça Federal, pois no Juizado “vai dar ruim”.

Enfim. Tem muita, mas muita coisa mesmo que pode atrapalhar a garantia do direito do cliente, algumas que devem ser ditas logo de cara.

O cliente precisa saber que os documentos que possui podem não ser suficientes e que vai precisar ir atrás de outros.

Ele também tem que estar ciente de que não adianta ter pressa.

Afinal, o processo costuma durar pelo menos 1 ano ou mais, a não ser em casos específicos.

Quando a gente não deixa tudo isso claro, um problema maior acaba surgindo: a confiança do cliente no nosso trabalho.

No momento do contrato já temos que deixar bem claro os limites do que a gente poe fazer, pois muita coisa depende do INSS e do Judiciário.

E acredite. A desconfiança do cliente é a pior coisa que pode acontecer, ainda mais por não ser nossa culpa a demora.

Bom, e agora vem o que interessa.

Lembra que falei sobre resolver o problema do cliente?

Então! Está na hora de resolver o seu problema.

Como colocar tudo isso no papel de maneira lógica e prática? É isso que a gente descobre nas próximas linhas!

Mas, afinal, como fazer o planejamento Previdenciário?

Agora vem a parte prática: como fazer planejamento previdenciário.

Já que não adianta nada entender a importância e não saber como elaborar um hehe.

Vou te ensinar passo a passo, vem comigo!

Análise dos documentos

Poxa André. É óbvio que tem que analisar os documentos.

Eu sei, mas você mostra no planejamento que analisou eles?

Aí é que está a jogada!

Não adianta você simplesmente analisar, fazer um monte de rabiscos em um papel feio, que nem você vai entender direito, e depois jogar fora (ou pior, apresentar essa “obra prima” pro cliente).

Começar o planejamento previdenciário

Tem que colocar essa análise de maneira clara e objetiva no documento.

Assim, a primeira coisa que tem que fazer é inserir os dados do cliente.

Ah, e faça isso de maneira simples, sem fazer uma qualificação completa pra peticionamento.

Em seguida, já passe informando o que foi analisado e descoberto.

Faça mais ou menos assim:

  • Liste os documentos que foram analisados (CNIS, CTPS, Documentos rurais, Certidão de Tempo de Contribuição, GPS, ou seja lá o que tiver)
  • Demonstre o que foi descoberto de problemas no CNIS (como é comum que seja o principal, tem que colocar o que precisa arrumar);
  • Ainda na parte do CNIS, mostre cada um dos indicadores existentes e coloque a informação do que precisa ser feito pra corrigir isso. Fale também sobre quais documentos já possui que podem ser utilizados
  • Por fim, deixe claro o objetivo do cliente com aquele planejamento específico

Ah, e claro… Você pode alterar esses passos da maneira que fique mais a “sua cara” (sem exageros, óbvio).

Afinal, além de constar as informações que precisam, essa é a “capa” do serviço.

Parece que não, mas isso dá uma “imagem” mais profissional ao seu parecer, o que, com toda a certeza, vai ser valorizado pelo cliente.

É como se fosse uma introdução.

Se você só chegar com um monte de cálculos e tabelas logo de cara, além de ficar feio, assusta qualquer um que vai ler hehe.

A seguir, vou te explicar a importância de mostrar as projeções de cálculo de maneira correta para o cliente.

Projeções de cálculo: como colocar no planejamento?

Essa é uma dúvida bem corriqueira…

Quais, quantos e de que forma colocar os cálculos previdenciários no planejamento?

A primeira coisa a se pensar aqui é a seguinte: o seu cliente precisa entender o que está sendo colocado no parecer.

Eu sempre digo que não adianta fazer um “tratado de planejamento previdenciário” pro cliente se ele chegar pra você e falar “ãh?”

Então, quais cálculos colocar?

Com a reforma, o número de espécies de aposentadoria que o cliente pode ter direito, ao mesmo tempo, são muitas.

Assim, a cada projeção insira apenas aquela que é mais vantajosa.

Esqueça as outras! Só vão ocupar muito espaço e deixar o cliente mais confuso.

Por exemplo: se você fez o cálculo utilizando um período rural que dá direito a 5 modalidades de aposentadoria, coloque apenas a de valor mais alto.

Além disso, você vai ter que colocar cada uma das projeções que tenham períodos diferentes.

Afinal, o cliente precisa saber as diferenças que vai ter na aposentadoria, a depender do que conseguir comprovar.

Imagine que Seu Antonio tem uma projeção com tempo rural que dá uma aposentadoria de R$ 2.000,00.

Outra apenas com tempo especial, de R$ 1.500,00. E outra com os dois períodos, que dará R$ 2.500,00.

É óbvio que ele irá querer a melhor das 3.

Mas, ele precisa entender que vai ser necessário comprovar tanto o período rural quanto o especial.

Assim, tem que colocar os 3 cálculos separados e bem explicados. Do contrário, o planejamento vai estar incompleto.

Outra coisa super importante é a explicação dos cálculos.

Lembre que, em geral, você está falando com uma pessoa que não conhece de Direito Previdenciário.

Se a Dona Maria ou o Seu Pedro chegam e olham pra um monte de tabela, é óbvio que não vão entender nada.

Por isso, você tem que explicar cada um dos cálculos da maneira mais simples possível.

E não é apenas isso.

Tem pessoas que se sentem melhor ao analisar tabelas e números (normalmente pessoas de exatas), enquanto outras preferem explicações em texto.

Então, por que não colocar os dois? 🤔

Fazendo isso, não tem erro: ao menos alguma das explicações vai agradar o cliente.

Ainda sobre o número de cálculos…

Existem situações em que é impossível reduzir as projeções. Já tive casos com mais de 10 cálculos no mesmo planejamento.

Portanto, se for um caso muito complexo, com diversas projeções futuras, não se assuste de ficar muito grande.

Mas tenha em mente que é necessário verificar o que é essencial e o que é exagero.

Agora se prepare: vem truque valioso pro seu planejamento. Segue comigo!

Tópicos diferenciados: quando inserir?

Se você precisar de algum outro tópico pra explicar pro cliente, então, sinto muito, mas vai dar trabalho hehe.

Em geral, o planejamento já se resolve com 3 grandes tópicos:

  • O histórico do cliente - em que você coloca aquelas primeiras informações
  • Simulações - que vão ter diversos subtópicos com cada uma das projeções de cálculo que você vai fazer
  • Conclusões - com as informações que você retirou a partir dos documentos e cálculos

Mas, em casos mais complexos, vão ser necessários mais tópicos específicos.

Isso porque, sem essa separação, vai ficar confuso para o cliente entender as informações.

Alguns tipos de assunto que exigem tópico em separado são comuns, como:

1. Cálculo de indenização:

Como a indenização necessita de cálculo diferenciado, vai ser preciso um tópico específico que explique todas as informações.

Inclusive o cálculo e o que precisa pra comprovar o período, caso necessário.

2. RPPS:

Se o seu cliente é ou foi servidor público, é provável que você precise de um tópico específico pra explicar algumas regras e cálculos diferenciados que não costumam ter no RGPS.

E não só isso, pode existir a possibilidade de aposentadoria em ambos os Regimes, o que, com certeza, demanda uma explicação mais detalhada.

Assim, muita atenção, pois o planejamento vai aumentar

3. Previdência Privada

Entende da matéria e o cliente deseja avaliar?

Então será necessário um tópico exclusivo pra esse tema.

4. Acordos internacionais

Parece que não, mas é um pouco comum que algum cliente tenha trabalhado fora do Brasil em algum país com acordo internacional.

Nesse caso, é preciso explicar como funciona esse acordo e no que isso influencia o planejamento previdenciário do cliente.

5. Análise financeira

Digamos que o seu cliente tenha muitas opções de aposentadoria e tempo.

Não basta só fazer uma projeção da diferença.

É muito mais profissional colocar o quanto isso vale financeiramente pro cliente ao longo do tempo.

A previdência é muito mais do que apenas INSS ou RPPSs.

6. Planejamento de contribuições

O seu cliente tem a possibilidade de continuar contribuindo, e de maneira diferenciada.

Assim, é essencial um tópico exclusivo pra isso, pois será algo muito importante pra ele, tanto quanto o valor da aposentadoria em si.

É claro que todas essas particularidades dependem da necessidade de cada cliente.

Enfim. Como eu não canso de repetir, o planejamento previdenciário é tão complexo quanto os seus conhecimentos e os anseios do cliente.

Por essa razão, não pare de estudar jamais.

Continue sempre melhorando suas análises. Garanta que a de hoje seja melhor que a de ontem. Seja uma referência sempre.

E por fim, vamos as conclusões para que o seu planejamento previdenciário fique show.

Organize a análise: coloque a cereja no bolo do planejamento previdenciário

Essa é a parte de consolidar toda a análise.

Até aqui o planejamento consiste em várias informações mais ou menos desconexas.

É um cálculo aqui, outro ali, tópico diferenciado em outro lugar.

Ou seja, pra quem não é do ramo, a coisa toda pode parecer um “Frankeinstein” hehe.

Por isso, cabe a você assimilar tudo e consolidar as informações constantes do planejamento inteiro, da maneira mais simples e direta possível.

Pegue o “terceiro” cálculo, por exemplo, e explique que é essencial a comprovação por meio dos documentos rurais pra acrescentar mais alguns anos na aposentadoria.

Isso vai te dar alguns pontos com o cliente.

Ou que o “quinto” cálculo exige a indenização constante do tópico “quatro” do planejamento, o que vai aumentar o tempo de contribuição e o valor da RMI.

Explique que o cálculo “dois” necessita do tempo especial, das contribuições, do tempo rural e das outras provas. Do contrário, não tem como conseguir.

Em especial, pra essa parte eu acredito que tem dois conceitos base:

O primeiro é o foco, com ele você se concentra nos desejos do cliente com o planejamento.

Basicamente, é o que você utilizou no decorrer de todo o parecer.

Sem um foco específico você pode ter se dispersado demais ao longo do serviço, e talvez perceba isso só no último tópico, pois será difícil de explicar.

Então, se concentre no seu objetivo, com a rara exceção de ter algo ainda melhor do que o cliente desejava e que coincida com seus objetivos.

Já o segundo é como você chega nisso tudo, o raciocínio lógico. Dá pra comparar ele com o seu percurso.

Afinal se você tem o foco, então sabe pra onde vai.

Mas, como chegar lá?

Esse é o trabalho do raciocínio lógico!

Você pega diversas informações dispersas e vai adaptar elas pra sua necessidade.

“Eu vou pegar um ônibus até São Paulo. De lá eu pego um avião no terminal ‘B’ do aeroporto de Guarulhos, que tem uma saída às 16:00 horas pra Salvador , que é o meu destino.”

É basicamente isso o raciocínio lógico.

Você vai precisar usar os meios disponíveis pra explicar como o cliente pode chegar à projeções que deseja, sejam esses meios:

  • os cálculos
  • o conhecimento jurídico
  • os documentos necessários
  • o que seja necessário

Com base nisso tudo, você simplifica algo complexo pro cliente.

Isso vai fazer ele sentir como se seu problema tivesse sido resolvido, pois entendeu o que você fez.

Então, pra fechar com chave de ouro…

Tenha em mente que o planejamento é um trabalho complexo, mas que pode ser concluído com maestria, desde que você tenha foco e use seu raciocínio lógico pra passar a informação ao cliente.

Conclusão

Se você chegou até aqui, então está com a “receita do bolo” pra fazer o planejamento previdenciário perfeito.

Agora é só “servir” pro cliente!

Depois desse post, você não tem mais desculpas pra não fazer o planejamento…

Com tudo que aprendeu aqui, você pode planejar a aposentadoria dos clientes de olhos fechados, sem inseguranças!

Principalmente se contar com a ajudinha do CJ. Afinal, no programa você faz o planejamento de forma rápida e fácil!

E mais: no CJ, pra cada data, você ainda encontra o quanto vai ser investido, o valor esperado de RMI da aposentadoria, e até retorno do investimento (considerando inclusive o imposto de renda e tudo que tem direito!).

Ah, e pra reforçar… Quero lembrar que fazer o planejamento previdenciário vai te salvar de muitas situações complicadas que podem aparecer no futuro, como:

  1. A chance de você ter algum problema futuro com tempos surgindo do nada, cálculos ruins ou decisões estranhas, vai diminuir muito. Afinal, na análise, você já conseguiu prever boa parte deles e tomou as precauções.
  2. Quando for, de fato, aposentar o segurado, você já vai ter um roteiro do que precisa pedir. Isso agiliza muito o trabalho, já que, assim, você sabe o valor aproximado do benefício e vai identificar com facilidade os erros do INSS
  3. Por último, e talvez o mais importante, você vai saber, desde o requerimento, que aquela é a melhor possibilidade do cliente. E como ele também saberá disso, vai confiar mais em você e valorizar o seu profissionalismo.

Com todas essas vantagens, (sem contar a cobrança do planejamento), e com esse manual de A a Z pra se tornar um expert no assunto eu te pergunto:

Por que não aprender planejamento previdenciário?

Chegamos ao fim desse texto, espero ter ajudado.

E se você curtiu, deixa nos comentários a sua opinião sobre o assunto e compartilhe com os amigos, abraço!

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