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Se tem uma coisa que tira o sono dos advogados é o tal do sistema de amortização.
Só de ouvir falar em Price, SAC, SACRE, Gauss, MEJS e MAJS chega a dar um arrepio, verdade?
Não tem como fugir, se você quer ter sucesso na advocacia bancária, você precisa conhecer esse tema de cabo a rabo.
Mas pode relaxar que você está no lugar certo!
Hoje você vai descobrir tim-tim por tim-tim tudo sobre sistemas de amortização.
Olha só tudo o que você vai ver aqui hoje:
Uma maravilha, concorda?🤩
Com todas essas informações, só vai faltar a dica que está nesse vídeo aqui embaixo pra ficar 100% confiante ao realizar qualquer cálculo de empréstimos e financiamentos.
Com tudo isso, você vai aumentar os lucros do seu escritório atendendo a uma das maiores demandas bancárias do mercado!
Então bora entender o que é amortização.
Não tem segredo! Amortizar é liquidar, pagar uma dívida.
Ao realizar um empréstimo ou financiamento, o cliente deve devolver à instituição financeira o valor principal acrescido de juros e outras despesas, certo?
Cada parcela tem um valor de amortização, que é o que de fato diminui a dívida.
Existem várias formas de calcular o valor das parcelas, que são chamados Sistemas de Amortização, como é o caso das Tabelas Price, SAC e SACRE.
Cada um desses sistemas tem uma forma diferente de cálculo pra amortizar a dívida, e é isso que você vai entender no próximo tópico.
Ao pegar um empréstimo ou fazer um financiamento, é normal se preocupar com o valor da parcela e com a taxa de juros.
Mas o maior erro é não se atentar ao sistema de amortização, que tem impacto direto no valor da parcela e dos juros.
Pra não cometer mais esse erro, é importante entender que a maior parte desses sistemas de amortização implica em prestações mensais compostas pela amortização e pelos juros.
Guarde essa informação porque agora você vai conhecer as 3 principais formas de amortização de dívidas usadas no Brasil:
O Sistema Francês de Amortização (Price) é o campeão das instituições financeiras.
Se bobear, ele representa 95% dos contratos bancários e é muito usado em financiamentos de bens de consumo e produção.
Pra identificar a sua aplicação no contrato, é só observar suas principais características:
Sabe o que isso significa?
Você vai pagar o mesmo valor em cada parcela, mas, no decorrer dos meses, os juros diminuem e a amortização aumenta.
É por isso que a prestação do Price é sempre menor que no SAC ou SACRE.
Não é à toa que ele é o queridinho dos bancos pra atrair mais clientes, não é mesmo?
Então, cuidado redobrado pra não sair prejudicado quando fizer um empréstimo!
Pra poder encarar as vantagens e desvantagens desses métodos, é sempre uma boa simular os cenários.
Pra isso, a melhor opção é a calculadora grátis do CJ.
Vem ver como fica um cálculo da Tabela Price pra entender melhor!
Pra comparar os 3 sistemas de amortização, vamos usar o mesmo exemplo com todos eles.
Na ferramenta, insira esses dados no método Price:
Com esses valores, a simulação vai ser essa daqui:
Mês | Prestação | Amortização | Juros | Saldo devedor |
---|---|---|---|---|
1 | R$ 1.586,13 | R$ 986,13 | R$ 600,00 | R$ 29.013,87 |
2 | R$ 1.586,13 | R$ 1.005,86 | R$ 580,28 | R$ 28.008,01 |
3 | R$ 1.586,13 | R$ 1.025,97 | R$ 560,16 | R$ 26.982,04 |
4 | R$ 1.586,13 | R$ 1.046,49 | R$ 539,64 | R$ 25.935,55 |
5 | R$ 1.586,13 | R$ 1.067,42 | R$ 518,71 | R$ 24.868,12 |
6 | R$ 1.586,13 | R$ 1.088,77 | R$ 497,36 | R$ 23.779,35 |
7 | R$ 1.586,13 | R$ 1.110,55 | R$ 475,59 | R$ 22.668,81 |
8 | R$ 1.586,13 | R$ 1.132,76 | R$ 453,38 | R$ 21.536,05 |
9 | R$ 1.586,13 | R$ 1.155,41 | R$ 430,72 | R$ 20.380,64 |
10 | R$ 1.586,13 | R$ 1.178,52 | R$ 407,61 | R$ 19.202,12 |
11 | R$ 1.586,13 | R$ 1.202,09 | R$ 384,04 | R$ 18.000,03 |
12 | R$ 1.586,13 | R$ 1.226,13 | R$ 360,00 | R$ 16.773,90 |
13 | R$ 1.586,13 | R$ 1.250,65 | R$ 335,48 | R$ 15.523,24 |
14 | R$ 1.586,13 | R$ 1.275,67 | R$ 310,46 | R$ 14.247,57 |
15 | R$ 1.586,13 | R$ 1.301,18 | R$ 284,95 | R$ 12.946,39 |
16 | R$ 1.586,13 | R$ 1.327,21 | R$ 258,93 | R$ 11.619,19 |
17 | R$ 1.586,13 | R$ 1.353,75 | R$ 232,38 | R$ 10.265,44 |
18 | R$ 1.586,13 | R$ 1.380,82 | R$ 205,31 | R$ 8.884,61 |
19 | R$ 1.586,13 | R$ 1.408,44 | R$ 177,69 | R$ 7.476,17 |
20 | R$ 1.586,13 | R$ 1.436,61 | R$ 149,52 | R$ 6.039,56 |
21 | R$ 1.586,13 | R$ 1.465,34 | R$ 120,79 | R$ 4.574,22 |
22 | R$ 1.586,13 | R$ 1.494,65 | R$ 91,48 | R$ 3.079,57 |
23 | R$ 1.586,13 | R$ 1.524,54 | R$ 61,59 | R$ 1.555,03 |
24 | R$ 1.586,13 | R$ 1.555,03 | R$ 31,10 | R$ 0,00 |
Os valores totais foram:
Certo?
Dá uma conferida nas características da Tabela Price:
Isso ocorre porque os juros são calculados sobre o saldo devedor do empréstimo no início desse mesmo período.
Pra ficar mais fácil de entender, olha só:
Perceba também que é a diferença entre o valor da parcela fixa (R$ 1583,13) e os respectivos juros que dá origem ao valor da amortização:
Por fim, nesse método, o saldo devedor é igual ao saldo devedor do período anterior menos a amortização do respectivo período.
Bem tranquilo, não é mesmo?
Então vamos conhecer o método SAC!
Como o próprio nome revela, no SAC (Sistema de Amortização Constante), a amortização não muda!
Assim, os juros e o valor da parcela diminuem no decorrer do tempo, já que o saldo devedor diminui.
O SAC é muito usado nos contratos de financiamento de habitação.
Olha as suas principais características:
Assim, nos primeiros meses, a parcela inicial costuma ser bem alta por conta dos juros, mas ela diminui a cada prestação.
Bora ver como fica no exemplo pra entender melhor!
Ao colocar os mesmos valores do exemplo do tópico anterior na calculadora grátis, olha só como fica o financiamento:
Valor das Prestações
Nº Prestação | Amortização | Juros | Parcela | Saldo Devedor |
---|---|---|---|---|
0 | 30.000,00 | |||
1 | 1250,00 | 600,00 | 1850,00 | 28.750,00 |
2 | 1250,00 | 575,00 | 1825,00 | 27.500,00 |
3 | 1250,00 | 550,00 | 1800,00 | 26.250,00 |
4 | 1250,00 | 525,00 | 1775,00 | 25.000,00 |
5 | 1250,00 | 500,00 | 1750,00 | 23.750,00 |
6 | 1250,00 | 475,00 | 1725,00 | 22.500,00 |
7 | 1250,00 | 450,00 | 1700,00 | 21.250,00 |
8 | 1250,00 | 425,00 | 1675,00 | 20.000,00 |
9 | 1250,00 | 400,00 | 1650,00 | 18.750,00 |
10 | 1250,00 | 375,00 | 1625,00 | 17.500,00 |
11 | 1250,00 | 350,00 | 1600,00 | 16.250,00 |
12 | 1250,00 | 325,00 | 1575,00 | 15.000,00 |
13 | 1250,00 | 300,00 | 1550,00 | 13.750,00 |
14 | 1250,00 | 275,00 | 1525,00 | 12.500,00 |
15 | 1250,00 | 250,00 | 1500,00 | 11.250,00 |
16 | 1250,00 | 225,00 | 1475,00 | 10.000,00 |
17 | 1250,00 | 200,00 | 1450,00 | 8.750,00 |
18 | 1250,00 | 175,00 | 1425,00 | 7.500,00 |
19 | 1250,00 | 150,00 | 1400,00 | 6.250,00 |
20 | 1250,00 | 125,00 | 1375,00 | 5.000,00 |
21 | 1250,00 | 100,00 | 1350,00 | 3.750,00 |
22 | 1250,00 | 75,00 | 1325,00 | 2.500,00 |
23 | 1250,00 | 50,00 | 1300,00 | 1.250,00 |
24 | 1250,00 | 25,00 | 1275,00 | 0,00 |
Totais | R$ 30.000,00 | R$ 7.500,00 | R$ 37.500,00 | - |
Dá pra notar que:
Pra descobrir a amortização, é só dividir o valor financiado (R$ 30.000,00) pelo número de prestações (24) que você tem o valor da amortização constante (R$ 1250,00).
E o cálculo dos juros é simples também, é só multiplicar a taxa de juros do contrato pelo respectivo saldo devedor.
Pra exemplificar mais uma vez, olha só como ficam as três primeiras parcelas:
Enquanto isso, o valor da parcela é o resultado da soma da amortização e dos juros de cada mês:
Tudo certo até aqui?
Então vamos conhecer o método SACRE!
O SACRE (Sistema de Amortização Crescente) é uma mistura do SAC e do Price.
O objetivo desse sistema é permitir uma maior amortização da dívida.
Muito bom, não é mesmo?
Vem ver as principais características do SACRE:
Como o valor da parcela é reajustado a cada doze meses, os juros costumam ser menores que nos outros métodos.
E tem uma observação importante: é normal o saldo devedor terminar negativo nesse método.
Vem ver o exemplo pra ficar mais claro!
Ao adicionar os dados na ferramenta grátis do CJ, a simulação fica assim:
Viu só como acontecem mudanças a cada 12 meses?
Da 1ª até a 12ª prestação, o valor da parcela é fixo (R$ 1.850,00), mas ao final de cada período de doze meses, ela é recalculada com o novo saldo devedor.
Assim, as parcelas iniciais são mais altas e diminuem a cada doze meses.
Ana, e como são calculados os juros, a amortização e o saldo devedor no SACRE?
Anota aí:
Tem 3 dicas bem importantes neste cálculo:
a) Substitua o valor da amortização pelo saldo devedor da penúltima parcela
b) Some a a amortização e os juros no valor da parcela.
Olha como isso acontece no exemplo:
Tranquilo até aqui?
Viu só o motivo de dizerem que o SACRE tem uma natureza híbrida?
Ele pega emprestado características do SAC para o cálculo e recálculo das parcelas, e a metodologia do Price pra manter as prestações mensais constantes a cada 12 meses.
Agora, pra não restar dúvidas, vem dar uma olhada no comparativo completo entre os 3 sistemas de amortização!
Ao comparar os 3 sistemas, fica claro que o SAC e o SACRE têm menos juros a pagar.
Isso porque o valor das parcelas iniciais são mais altos e diminuem com o tempo.
Olha só a comparação no exemplo:
Price | SAC | SACRE | |
---|---|---|---|
Valor da Parcela Inicial | R$ 1586,13 | R$ 1850,00 | R$ 1850,00 |
Valor da Parcela Final | R$ 1586,13 | R$ 1275,00 | R$ 1367,61 |
Total da Amortização | R$ 30.000,00 | R$ 30.000,00 | R$ 30.000,00 |
Total de Juros | R$ 8.067,12 | R$ 7.500,00 | R$ 7.243,71 |
Total das Parcelas Financiadas | R$ 38.067,12 | R$ 37.500,00 | R$ 37.243,71 |
As diferenças até parecem poucas, mas lembre que o exemplo foi de um financiamento de curto prazo e de um valor baixo.
Agora imagina o quanto isso pode representar em contratos de longo prazo!
A partir disso, dá pra notar que:
O cliente paga mais juros no início do contrato, enquanto a amortização cresce devagarinho.
Ela encanta por suas prestações fixas do início ao fim, mas ao mesmo tempo cobra um valor final bem mais alto do que aquele que o seu cliente solicitou.
Por isso, não é à toa que ela é até hoje o método mais adotado pelas instituições bancárias.
E se é bom para os bancos, é provável que seja ruim para o seu cliente.
Nesse modelo, como o saldo devedor diminui de forma constante, conforme o cliente paga as parcelas os juros também caem bastante.
Assim, apesar de ter parcelas iniciais mais altas, o SAC tem menos juros a pagar do que o Price, por exemplo.
Obs: Se a diferença entre os juros do Price (R$ 8.067,12) e do SAC (R$ 7.500,00) já é tão expressiva nesse exemplo de curto prazo, imagina só no longo prazo?
Apesar das prestações oscilarem, no final das contas, o SACRE é o sistema que menos cobra juros do seu cliente.
Em segundo lugar viria o SAC e só por último o Price.
Agora você domina as características de cada sistema e tem o software e as calculadoras do CJ pra fazer todos esses comparativos.
Podem tentar omitir o que quiserem no contrato bancário, nada mais vai passar despercebido por você. 😉
Agora que você já sabe tudo o que precisa sobre os sistemas de amortização, só falta uma coisinha…
Afinal, depois de se tornar um expert no assunto, não dá pra deixar passar o principal: o recálculo.
Você já deve ter notado nas tabelas lá em cima, mas não custa reforçar:
Todos os métodos de amortização citados (Price, SAC e SACRE) têm juros calculados de forma capitalizada, ou seja, juros sobre juros.
E se o sistema de amortização do contrato ainda for puro (sem inclusão de qualquer variável no saldo devedor), o saldo final tem que ser zero.
Ana, quais métodos são puros então? Os famosinhos Price, SAC, SACRE.
Com essas informações e a noção de que a capitalização de juros é permitida, desde que expressamente pactuada, já deu pra notar que esse ponto pode ser um dos grandes destaques da sua revisão?
E é aí que o negócio esquenta!🔥
Qual é então o melhor método pra requerer a substituição do Price, SAC ou SACRE, já que estes últimos praticam juros sobre juros?
Se a capitalização não estiver expressa no contrato, é possível adotar dois caminhos:
Se você prestou atenção no começo do post, isso não vai ser nenhuma surpresa pra você: o Método Gauss não retira a capitalização de juros!🙀
Vem comigo saber os detalhes pra não vacilar.
Muitos advogados e peritos usaram por muito tempo (e usam até hoje) o método Gauss como solução pra substituir o sistema de amortização do banco.
O que eles não sabem é que esse método não retira a capitalização dos juros!
Sem entrar muito no mérito, já que o foco não é adotar uma má estratégia, esses são alguns dos motivos que levam o indeferimento do Método de Gauss no Judiciário:
O método Gauss pega um fator de ponderação fixo e devolve os juros com base nisso.
Por exemplo, se os juros são fixados em 2% ao mês, eles precisam ser devolvidos também em 2% ao mês. Certo?
Mas o Gauss não faz isso, pois seu fator de ponderação é fixo.
Prova disso é que o próprio STJ já destacou em algumas decisões que o Sistema Gauss carece de consistência matemática, pois não se realiza no regime de juros simples.
Então, se o método Gauss não realiza o recálculo a juros simples, por que você vai insistir na substituição por ele?
Não faz sentido!
Ana Paula, então qual é a melhor saída?
É isso que você vai ver agora!
Existe um método que consegue realizar o recálculo do contrato certinho…
Esse método é o MEJS (Método de Equivalência a Juros Simples), também conhecido como MAJS (Método de Amortização a Juros Simples).
Olha só como ele funciona:
1) Evolui o cálculo de forma que sobre a amortização e a parcela, haja a incidência de juros sobre juros 2) Salda a dívida com a devolução ao banco da exata taxa contratada
Ana, tem fundamento jurídico pra esse método de cálculo?
Não, e não há problema em não ter.
Se você comprova por A mais B que existe uma capitalização de juros não expressa no contrato do seu cliente, requerer a substituição por um cálculo a juros simples é uma questão de matemática, não de interpretação.
Até porque de nada adianta você requerer a substituição do Price por SAC ou SACRE, já que neles existe, sim, a capitalização de juros.
E lembre que além da exclusão da capitalização de juros, é possível requerer pra:
Lembra que você viu cada um desses pontos lá no post sobre os 5 Abusos Bancários mais comuns no contrato do cliente?
E cuidado com métodos equivocados que não adotam um recálculo a juros simples, isso é o mesmo que trocar seis por meia dúzia.
Mas com todas essas informações e o CJ pra auxiliar nos cálculos, não tem erro, não é mesmo?
Me conta o que você achou do conteúdo e do software nos comentários!
Bom, não tem outro jeito…
Pra garantir o melhor para os seus clientes, é indispensável conhecer os sistemas de amortização, as suas características e as vantagens e desvantagens de cada um deles.
E é por não conhecerem esses métodos que milhares de pessoas caem no papo dos bancos todos os dias e firmam contratos abusivos.
A boa notícia é que todas essas pessoas são potenciais clientes seus e, com tudo o que viu aqui, agora você já pode ajudar elas a não pagarem mais do que deveriam.
Afinal, olha só a quantidade de coisas que você descobriu neste post do blog do CJ:
Com isso e com o CJ ao seu lado, você tem tudo o que precisa pra se especializar no Direito Bancário.
Afinal, além de um software de cálculos bancários rápido, simples e preciso, você encontra o combo completo pra começar hoje mesmo a atuar na área bancária:
Corra pra aproveitar uma das áreas com maior demanda da advocacia!
Se você curtiu esse post, aproveita e conta aqui nos comentários!
Até logo!
SAC é o Sistema de Amortização Constante e Price é o Sistema Francês de Amortização.
Na Tabela Price, as parcelas são fixas, a amortização é crescente e os juros são decrescentes. No SAC, as parcelas são decrescentes, a amortização é constante e os juros são variáveis.
No SAC, os juros e o valor da parcela diminuem no decorrer do tempo, já que o saldo devedor diminui.
Price, SAC e SACRE.
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