Teto do INSS deve subir para R$ 8.537,55 em 2026 com reajuste de 4,66%

O Governo Federal projeta reajuste de 4,66% para benefícios do INSS que superam o salário mínimo.

O aumento está previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso Nacional.

Esse percentual corresponde à inflação estimada pelo INPC para 2025.

Novo teto previdenciário

O teto do INSS deve passar de R$ 8.157,41 para R$ 8.537,55 em janeiro de 2026.

O valor final será confirmado após a divulgação do INPC acumulado pelo IBGE em janeiro de 2026.

Salário mínimo e piso previdenciário

A projeção do governo indica que o salário mínimo pode subir de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 2026.

O reajuste estimado é de 7,45%, somando inflação e ganho real do PIB.

Os benefícios de um salário mínimo (aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e Benefício de Prestação Continuada - BPC) são corrigidos pelo valor integral do novo salário mínimo.

Público afetado

As projeções de reajuste afetam boa parte da população brasileira.

Segundo dados do INSS, cerca de 2,1 milhões de segurados recebem benefícios acima do salário mínimo.

Outros 28,3 milhões recebem até um salário mínimo.

Cronograma de pagamentos

O calendário de pagamentos do INSS para 2026 ainda não foi divulgado, mas o cronograma costuma seguir um padrão tradicional.

Beneficiários que recebem até um salário mínimo costumam ter os valores reajustados no fim de janeiro.

Quem recebe acima do piso nacional geralmente recebe o pagamento atualizado a partir do primeiro dia útil de fevereiro.

Impacto da decisão

O reajuste garante a reposição inflacionária dos benefícios previdenciários.

A atualização do salário mínimo eleva automaticamente o piso previdenciário, impactando pagamentos de aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais.

As projeções orientam advogados e segurados sobre expectativas financeiras e planejamento previdenciário para 2026.