
Regime Geral de Previdência Social: Filiação e Inscrição
Você ainda fica na dúvida quando o assunto é a filiação e a inscrição no Regime Geral da Previdência Social (RGPS)? Calma! É verdade que confundir esses...
Sabe quando você vai a um restaurante e tem tantas opções no cardápio que fica sem saber o que escolher?
Quando a gente está no começo da carreira na Advocacia, ou quando está precisando trocar de área, a situação é parecida.
Afinal, advogar é muito gratificante e, com certeza, há muitas áreas boas pra atuar.
Mas qual seria a melhor delas? Qual faria os olhos brilharem?
Pra te ajudar a responder essas perguntinhas, aqui vou falar da escolha que fiz em 12 anos de carreira.
Além disso, vou trazer os 5 motivos que me fizeram trabalhar com uma área que me inspira a cada dia e que, com certeza, vai te inspirar também: a de benefícios por incapacidade.
Mas não só isso!
Nesse post você também vai conhecer:
Com tudo isso, não importa se você ainda não atua nessa área ou se já atua… De qualquer forma, vai dar uma guinada na sua carreira!
E melhor: vai conseguir encher a agenda de atendimentos do seu escritório e garantir que esses clientes fiquem 100% satisfeitos com o seu serviço.
E pra começar com chave de ouro, já vou deixar,uma sacada prática bem legal que compartilhamos em uma live aqui do CJ e que vai aumentar as chances de deferimento dos seus pedidos de benefícios por incapacidade:
Gostei, quero começar o teste agora
Agora aproveite a leitura e, no final, me conta quais dicas você já vai sair aplicando.
Quer iniciar no direito previdenciário?
Já está na área, mas gostaria de entender como aproveitar ela ainda mais?
Então continua comigo que aqui te dou 5 motivos que fazem do previdenciário uma excelente opção na advocacia.
Você já deve imaginar que o mercado no Previdenciário é gigantesco.
É mesmo!
Afinal, nessa área, os clientes precisam de um profissional que os ajudem com urgência.
Isso porque, os problemas de saúde deles, muitas vezes, não vão se resolver de forma fácil, infelizmente.
Além disso, esses problemas podem afastar do trabalho (o que, às vezes, não acontece pela vontade do trabalhador, mas sim porque ele é impedido de continuar nas atividades pela empresa).
E não conseguir trabalhar e prover seu sustento tem um outro reflexo triste na vida desse cliente: crise financeira.
Por conta de tudo isso, é comum que muitos fiquem desesperados em busca de uma solução…
Assim, quando encontram alguém que acreditam que pode resolver o caso deles, vão contratar essa pessoa sem maiores questionamentos.
Não é como vender recuperação de créditos tributários, por exemplo.
Diferente do Previdenciário, nesse outro caso, o cliente tem que considerar uma série de fatores, avaliar riscos, discutir com sócios, analisar o impacto financeiro, e tudo mais.
Esse cliente também não está adiando a decisão de contratar um advogado pra fazer um inventário.
Afinal, nessa situação ele pode não enxergar urgência no inventário e ainda refletir sobre os gastos que vai ter e que não pode suportar no momento.
Nada disso ocorre quando o cliente precisa de uma pessoa que advoga no Previdenciário.
Aqui o trabalho de quem advoga precisa começar o mais rápido possível.
E tem mais…
Nessa área, o cliente sempre terá que passar por perícias e, por diversas vezes, vai ter que ajuizar outra ação, não é mesmo?!
Eu, inclusive, vivo isso no meu escritório há anos.
Tudo isso faz a demanda no Previdenciário ser muito frequente.
E agora vou te mostrar que esse mercado que já é grande, vai crescer ainda mais.
Pra começar, lembra da MP 871/2019 convertida na lei 13.846/2019, que regulamentou o famoso “pente fino” do INSS (embora ele já existisse há anos)?
Pois então… Essa lei abriu brecha pra que os benefícios fossem revisados, e assim, pra que fossem identificadas possíveis irregularidades neles.
Mas Bruno, o que isso quer dizer?
Bom, pra te explicar, vou contar um caso que aconteceu há vários anos aqui no escritório…
Eu tinha um cliente, o Pedro, que insistiu que eu cuidasse de um pedido de liberdade provisória pra ele.
O Pedro tinha um supermercado e, na época, comprou alguns produtos sem nota fiscal.
Só por isso você já deve estar pensando:
“Vixe, isso deu ruim…”
Pois é… Mas a verdade é que a coisa fica ainda mais complicada!
Pra infelicidade do meu cliente, os produtos eram de uma carga roubada.
O vendedor dos produtos alegou que eles tinham vindo de um arresto de um outro supermercado que não pagou pelas mercadorias a tempo.
Como o vendedor era um conhecido antigo do Pedro, ele nem pediu qualquer comprovação, confiou na palavra do conhecido.
Resultado: acabou preso!
Isso porque a autoridade policial entendeu que poderia se tratar ali de um forte esquema de cargas roubadas.
Poxa Bruno, que azar o do Pedro. Mas o que isso tem a ver com direito previdenciário?
Calma, calma… Você vai entender isso agorinha mesmo.
Então, quando fui ao balcão da vara criminal pra tratar do caso do Pedro, me deparei com uma situação inédita pra mim:
Um maravilhoso atendimento, tudo muito célere, vapt vupt!
E o motivo? É que meu cliente era um “réu preso”.
Isso mesmo. Foram anos e anos frequentando balcões cíveis pra conseguir a urgência que meus clientes precisavam.
Fazia verdadeiros malabarismos de argumentação e nem sempre era atendido…
Mas não ali no balcão criminal se tratava de um “réu preso” e havia todo um sistema pra garantir a super agilidade necessária no caso.
Pois bem. No direito penal a gente tem o princípio “inocente até que se prove que é culpado”.
Já no direito previdenciário, como você que advoga na área sabe bem, parece que os segurados são “culpados até que provem a sua inocência”.
Isso fica claro até no discurso do INSS!
Já reparou como ele está sempre em busca dos fraudadores da previdência?!
Então… O pente fino, que eu mencionei antes, é exatamente pra identificar esses “possíveis delinquentes”.
Com ele, se antes a revisão dos benefícios pelo INSS acontecia a cada dois anos, agora será a cada 6 meses, como determina o art. 1, inciso II, alínea “a”.
Assim, o número de perícias acontecendo vai quadruplicar e também a demanda pra advogados atentos.
Mas não se engane… O pente fino nos benefícios por incapacidade existe há vários anos.
Não veio só com aquela lei que te falei ali em cima, não.
A verdade é que ele foi intensificado por ela.
Assim, como mencionei antes, um mercado que já era grande, vai aumentar ainda mais.
Um reflexo claro disso é que o INSS é disparado o maior réu do Brasil, em volume de processos.
Só pra você ter uma ideia… Pra alcançar o número de processos dele, tem que somar o 2º, o 3º e o 4º lugares do ranking.
Isso mesmo. O INSS tem mais processos que os outros 3 maiores réus nessa relação. 😱
Bruno, quem são os outros ocupantes desse “podium”?
A segunda posição é da Caixa Econômica Federal, a terceira, da Fazenda Nacional e a quarta, da União.
E a gente sabe que a quantidade de processos de cada um desses réus já é gigante, pelos mais diversos motivos.
Se pra atingir a quantidade de processos do INSS, a gente precisa somar todas elas…
Imagina o número absurdo de processos da autarquia!
Perceba então que está cheio de possibilidade de batalhar contra o INSS pra garantir os direitos de quem precisa.
Ah, e adivinhe só quais são os tipos de processos judiciais em maior volume do INSS…
Se pensou nos benefícios por incapacidade, fez um golaço!
Em média, esses benefícios respondem por metade dos concedidos em qualquer mês. Pra conferir mais detalhes sobre isso, basta acessar nesse link.
Bom, mas não é só a imensa quantidade de oportunidades que me fez vir trabalhar com benefícios por incapacidade, não…
Existem outros belos motivos, e vou te mostrar alguns deles agora.
Quando você que advoga consegue resolver o problema do cliente acaba colhendo ótimos frutos:
Mas calma lá, Bruno, por que você disse “retorno desse cliente”?
É que é muito comum que clientes com menos idade tenham seus benefícios indeferidos vez ou outra. Aí quem você acha ele vai procurar?
Aquela pessoa que o amparou no processo, claro!
Você ajudou com grandes problemas vida dele, certo?
Então… Pode se preparar porque ele vai voltar ao seu escritório se precisar de outra ajuda.
E melhor ainda: vai te indicar aos quatro ventos!
Pensando nisso, sempre deixo meus clientes com vários cartões de visita.
Afinal, esse cliente deve frequentar clínicas, hospitais e outros locais.
Assim, pode ter certeza que ele tem contato com diversas outras pessoas com problemas em que o inimigo é o mesmo: o INSS.
E como você resolveu o perrengue dele, esse cliente vai falar de você pra essas pessoas com o peito cheio de orgulho!
Aí pronto: se prepare que a campainha do escritório não vai parar de tocar.
É o combo perfeito: indicações e clientes que admiram o seu serviço.
Ah, e ao final, vou te mostrar muitas outras dicas de como fidelizar seus clientes.
Mas antes você ainda vai conhecer vários outros motivos que fazem muitos advogados como eu só ter olhos pros benefícios por incapacidade. Vamos lá?
Nesses 12 anos que advogo foram literalmente milhares de processos que passaram pelas mãos da minha equipe.
Sem contar o período que auxiliei meu pai no escritório dele e o de estágio em outros escritórios.
Nesse tempo todo, me aventurei por diversas áreas do direito e afirmo: não encontrei satisfação igual a que sinto exercendo o direito previdenciário.
Isso porque alguns casos de indeferimentos de benefícios são simplesmente inacreditáveis.
Lembro de uma das primeiras clientes que defendi, ainda como estagiário, por volta de 2007.
Ela teve um LOAS deficiente negado com a afirmação de que tinha condições de trabalhar.
Detalhe: ela já era de idade, quase cega e andava com dificuldade.
Inclusive, infelizmente, faleceu no meio do processo.
Na verdade, não foi no meio, foi mais perto do final.
Já tinha começado a receber seu benefício, mas ainda estava longe de receber seus atrasados.
Esse processo demorou tanto, que gerou um precatório de quase R$ 100.000,00.
Isso mesmo. Cem mil reais de um benefício de salário mínimo!
A cliente teve a felicidade de começar a receber seu benefício, mas o fez por menos de 2 anos.
É muito triste ver um cliente falecer, ainda mais enquanto o processo está tramitando.
Infelizmente, é com dor no coração que digo que a gente que trabalha na área acaba vendo isso ocorrer vez ou outra.
E no meio de todo esse contexto que já é super complexo e triste, consegue imaginar a quantidade de injustiças que acontecem?
Inclusive, ainda sobre a senhorinha que faleceu, lembro de ir no balcão da vara e pedir agilidade no processo dela.
Aí ouvi a seguinte frase: “Dr., tá vendo todas essas prateleiras aqui? Tem cerca de 10 mil processos de pessoas com a mesma situação da sua cliente, ou até piores. Tem que esperar!”
É verdade que o judiciário está bem mais célere do que nessa época. Mas as injustiças são enormes.
Por isso, percebe o tamanho da satisfação que é atuar nessa área e, assim, poder ajudar essas pessoas?
Cada causa resolvida me faz lembrar do juramento ao pegar minha carteira da OAB.
Quer combater uma injustiça? Está aí uma excelente oportunidade!
E existem outros motivos que fazem dessa área uma opção incrível pra quem advoga. Pra descobrir quais, vem comigo no próximo tópico.
Você que advoga sabe bem disso… Mas acho que não custa lembrar que a gente tem as mais diversas realidades no judiciário do nosso país.
Tenho relatos de colegas que tiveram processos de benefícios por incapacidade resolvidos em 90 dias.
Mas também já vi casos que levaram mais de 2 anos.
E no seu escritório? Quanto tempo os casos levam em média? Me conta ali nos comentários.
Ah, e se você está começando na área, vale a pena consultar os processos do INSS na sua cidade pra ver como tem sido a tramitação.
Mas um tempo médio é de cerca de 1 ano.
E como são cobrados os honorários em um processo como esses, Bruno?
Em regra, a cobrança é feita somente no êxito.
O percentual mais comum é de 30% dos valores atrasados.
Ou seja, 30% dos valores que se acumulam desde o indeferimento ou cessação do benefício até a data da implantação dele (quando o cliente começa/volta a receber).
Então, pra começar a colher os primeiros frutos, você precisa antes resolver as primeiras causas.
Tem exceção? É claro que sim!
Quando você consegue uma tutela de urgência, por exemplo, seus clientes começam a receber imediatamente, e você também.
Bruno, mas e os valores? Volta a falar dos valores!
Está bem… Pra isso, a gente vai fazer um cálculo simples considerando um cliente que recebe apenas um salário mínimo.
Olha só: ao multiplicar o valor do salário mínimo por um ano, o resultado é mais ou menos 12 mil e quinhentos reais (12 meses x R$ 1.045,00 = R$ 12.540,00).
Calculando 30% desse valor, a gente tem R$ 3.762,00.
Costumo dizer que a média de honorários em um benefício por incapacidade é de R$ 4.000,00.
Aí você precisa pensar em quanto você deseja ganhar.
Por exemplo, você espera receber R$ 20.000,00 por mês?
Então faça a prospecção de 5 clientes por mês.
Isso porque a gente precisa multiplicar a quantidade de clientes por aqueles R$ 4.000,00 que mencionei.
Inclusive, se conseguir mais de um cliente por semana, garanto que você vai receber até mais que os 20 mil. Simples assim!
E olha que fiz os cálculos considerando um cliente que recebe salário mínimo.
A média no meu escritório de honorários por processo é de R$ 8.000,00.
Quer coisa melhor que ganhar bem por ajudar as pessoas?
Melhor que isso, só bilhete premiado da megasena!
Mas Bruno, pera lá… Como conseguir mais de um cliente por semana?
Segura a ansiedade aí que logo mais vou te dar dicas de captação de clientes (e claro, de forma ética).
Antes de mais nada… É bom destacar que não é comum a gente cobrar consultas pras demandas relacionadas aos benefícios por incapacidade.
Afinal, além de ter problemas de saúde, o cliente está sem trabalhar e receber.
Levou um “não” do INSS e outro “não” do médico da empresa, que não deseja que o trabalhador retorne às suas atividades com problemas de saúde.
Isso inclusive pode gerar um processo trabalhista.
Mas você pode dizer ao cliente que vai incluir o valor da consulta no final do processo, caso ele decida te contratar.
Aliás, anote aí essa dica de ouro: diz pro seu cliente que você vai fazer o atendimento sem custo, desde que ele encaminhe antes a documentação médica pra sua análise.
Isso funciona bem, e vai te poupar tempo porque aí você vai conseguir identificar aqueles clientes que talvez não tenham direito e que, assim, não vão precisar ser atendidos.
Mas e aí, te convenci a atuar na área?
Ou se você já trabalha no Previdenciário, também se apaixonou por ele pelos motivos que te mostrei aqui? Me conta ali nos comentários. Vou adorar conhecer sua história.
Até aqui te mostrei porque essa é uma excelente área pra trabalhar, certo?
E agora chegou a hora de você conhecer os cuidados que precisa ter durante e depois do cliente te contratar.
Já ouviu algum advogado amigo seu relatar dificuldade de receber honorários?
Isso é figurinha carimbada no Direito, não é mesmo?!
Por esse motivo, infelizmente, é fundamental colocar uma cláusula que permite a penhora de 10% do salário do cliente em seu contrato.
Do contrário, você pode ter dificuldades na hora de receber os honorários judicialmente, caso necessário.
Mas há algo que vai te ajudar em diversos sentidos pra receber os honorários: o destacamento dos honorários contratuais.
Já ouviu falar?
Pra te explicar do que se trata, antes preciso contextualizar um pouquinho. Vem comigo!
Como você sabe, o pagamento dos valores atrasados é feito através de Requisição de Pequeno Valor (RPV) ou Precatório.
Ah, e quando digo “valores atrasados” falo sobre aquele valor que o cliente deveria ter recebido do INSS se a autarquia tivesse deferido corretamente o benefício.
Valores que são devidos desde o indeferimento até o início do recebimento pela via judicial, o chamado “implantação do benefício”.
A diferença entre a RPV e o precatório, basicamente, define valor e tempo pra pagamento dos honorários. Olha só:
Valor:
Tempo:
Se quiser saber um pouquinho mais sobre RPV e Precatório confere esse super post do Gabriel e essa live em que contei esses e outros detalhes.
Mas o ponto aqui é que, como mencionei antes, seus honorários serão pagos pela RPV ou Precatório.
Se o cliente for receber esse pagamento sem sua presença e não te repassar seus honorários, você vai precisar cobrar ele.
O que é um stress danado, não é verdade?!
Sem falar que pode não ter resultado. :(
Mas existe uma forma segura de contornar isso, através do destacamento dos honorários.
Isso significa que você vai pedir pro juiz fazer o destacamento dos honorários ao expedir a RPV/Precatório. Só não esquece de juntar o contrato de honorários.
Assim, na requisição constará dois pagamentos: o do cliente e do advogado.
Vou dar um exemplo:
Sua cliente, a Dona Rosa, tem R$ 30.000,00 para receber.
Aí você pediu o destacamento dos honorários de 30% (que é o valor padrão, conforme te mostrei antes).
Com isso, a RPV vai sair com o pagamento de R$ 21.000,00 pro cliente e R$ 9.000,00 pra você (já que a RPV não excede aos 60 salários mínimos - SM).
E como o pagamento no banco será feito de forma separada, não tem a possibilidade de calotes.
Há outras vantagens também (e até uns contras, é verdade). Vem ver:
Prós:
Quando você explica pro cliente que no seu contrato existe a previsão de cada um receber de forma separada, ele se sente mais seguro.
Sempre digo: “O destacamento significa que o advogado não vai sumir com o dinheiro do cliente, e o cliente não vai sumir com o dinheiro do advogado”.
Eles sempre gostam, principalmente se estão contratando pela internet.
Há clientes que simplesmente tomam um chá de sumiço e desaparecem sem deixar rastros.
Então é ótimo ter o destacamento de honorários como carta na manga.
Afinal, com o destacamento, você recebe seus honorários e, no dia em que o cliente aparecer, o dinheiro dele vai estar lá.
Ele jamais vai poder alegar que você recebeu o dinheiro dele.
Ora, se o dinheiro do cliente não passou pela sua conta, você não corre o risco da Receita Federal interpretar que aquilo ali foi uma renda que obteve.
Já aconteceu comigo de fazer o levantamento de algum valor em nome do cliente.
Quando isso aconteceu, tive que documentar a entrada e a saída dele.
Mas, de qualquer forma, deixe guardadinho o recibo (o comprovante de transferência) pra um eventual questionamento por parte da Receita.
Contra:
Embora tenha várias vantagens no destacamento, existe um contra: o pagamento da alíquota da pessoa física.
Isso quer dizer que se você não tem um CNPJ, vai ter que pagar 27,5% de imposto de renda, que é a alíquota da pessoa física.
Como pessoa jurídica, a primeira alíquota é de 4,5%.
Por essa e outras razões que digo que vale muito a pena fazer um CNPJ.
Até fiz uma live falando 7 motivos para ter um CNPJ. Pra conhecer esses motivos, é só dar uma olhadinha. 😉
A lei 13.846/2019, que alterou o §4º do art. 115 da lei 8.213/91 criou a possibilidade de:
“o terceiro beneficiado que sabia ou deveria saber da origem do benefício pago indevidamente em razão de fraude ter o nome inscrito na dívida ativa para receber de volta os valores recebidos de forma inadequada.”
Vixe, Bruno. Traduz isso pra mim!
Bom, tudo isso quer dizer que quem participou da fraude vai ter que devolver os valores recebidos.
Isso acontece mesmo quando a pessoa não sabe do ocorrido, já que existe o dever saber (quem advoga nunca pode alegar desconhecimento da norma).
E aqui eu não nem vou trabalhar com a hipótese de algum advogado tentar fraudar o INSS.
Vou direto pra questão do advogado que foi enganado pelo cliente.
A gente entende que, nesse caso, o advogado vai poder responder como terceiro beneficiado.
Afinal, a essa altura, ele já deverá ter recebido seus honorários. Pra isso acontecer, será necessário um processo em que o advogado se defenda.
E quais são os cuidados que eu preciso ter pro caso de um processo assim acontecer, Bruno?
Segue firme na leitura que eu já te conto.
São cuidados que, inclusive, servem pra outra situação bem complicadinha:
Quando algum cliente te engana mudando de versão em uma audiência.
Já aconteceu com você?
Olha, se você não passou por isso, tenta imaginar a cena…
O magistrado olhando de canto de olho pro advogado, imaginando se foi malícia ou ingenuidade ele ter escrito do modo como ficou registrado na petição inicial.
É claro que os juízes sabem quando o cliente é mala.
Mas pensa na frustração de ter trabalhado por longos períodos no processo e não ter nada pra receber…
Sem contar a preocupação de parecer que estava tentando enganar o Judiciário.
Isso, sem dúvidas, é algo que não vale a pena passar.
Bom, pra te ajudar a evitar esse perrengue todo, agora te conto sobre os cuidados que você deve adotar, de agora em diante, quando o atendimento é no mundo presencial e quando é no virtual.
1. Atendimento físico, presencial:
De forma presencial, uma ficha de atendimento é uma mão na roda.
Então anota aí esses 4 passos que você não pode deixar passar em um atendimento físico:
Assim, você terá subsídios pra fazer a sua inicial.
Ah, e com isso, você ainda pode ter respaldo pra uma eventual mudança de versão do cliente.
E tem mais…
Pra clientes presenciais tem uma outra dica que uso bastante no mundo virtual. Vem conhecer!
2. Atendimento pela internet, virtual:
Grave o atendimento.
Seja ligação ou chamada de vídeo.
Eu, por exemplo, procuro sempre fazer reuniões pelo zoom.
Afinal, essa plataforma permite a gravação de maneira gratuita.
O único probleminha é que hoje o tempo limite pra uso do Zoom é de 40 minutos quando há mais de duas pessoas na reunião.
Mas você pode simplesmente fazer outra ligação e retomar o atendimento.
Assim que termino, jogo no youtube de forma “não listada”.
Isso significa que somente quem tem o link pode acessar o vídeo.
Depois, deixo o link registrado no meu sistema.
Mas você pode salvar o vídeo em outras plataformas.
Ah, e como tinha mencionado, essa dica também vale pros atendimentos físicos.
Eu faço a gravação mesmo quando atendo de forma presencial.
Mas Bruno, os clientes não se sentem desconfortáveis?
Bom, eu digo pra eles que vou gravar pra me ajudar no processo.
Afinal, minha equipe pode ter alguma dúvida que vai ser respondida com o registro de atendimento.
Eles sempre concordam! Inclusive sentem que a gente é bem profissional e toma bastante cuidado.
É claro que nem todos os clientes têm facilidade pra usar o zoom.
Nesses casos, uma gravação da ligação também resolve muito bem.
Se, por um lado, trabalhar com benefícios por incapacidade enche nossos corações de orgulho, por outro lado, é bem triste ver a dificuldade do cliente aumentar proporcionalmente à demora do processo.
É claro que é gratificante quando a gente resolve o seu problema, como falei no início.
Mas saber lidar com a ansiedade do cliente é algo desafiador.
É importante deixar o cliente ciente dos passos que vão vir e dos prazos estimados.
Infelizmente, ele vai ter que se socorrer materialmente com alguém durante o tempo em que o processo não for concluído.
Mas ter o suporte e as informações necessárias enquanto isso não acontece, faz toda a diferença.
Então, o primeiro ponto é informar os prazos estimados.
Ele vai esquecer.
É natural! Afinal, é a primeira vez que está tendo contato com a justiça.
Depois, é importante ter uma rotina de informações processuais.
Se a perícia demora 30 dias pra ser marcada, coloque na sua agenda pra verificar o processo em 30 dias e, depois, dar as informações ao seu cliente.
Diga que vai procurar ele em X dias e, no dia marcado, esteja lá prestando todas as informações necessárias.
Na verdade, o ideal é você ir atrás dele até antes disso.
Avise que vai entrar em contato novamente no dia 10, e ligue no dia 5.
Uma dica é ter isso registrado:
“No dia 05, liguei no número XXX tal hora e falei com o cliente que estamos aguardando o perito apresentar o laudo.
Disse que dia 30 ligaria de novo”.
Vai lá e liga dia 28. Ele vai adorar!
O cliente sabe que esse prazo pode demorar.
Na verdade, ele até já espera que isso aconteça.
Saber que tem alguém que está cuidando dele, preocupado com a situação, o deixará menos ansioso.
E aí tem duas coisas super bacanas que vão acontecer se ele se sentir seguro:
Aqui até abro um parêntese: muita gente não acredita que as indicações funcionem…
Mas olha… Por muito tempo, eu mesmo vivi sem fazer marketing algum.
Só com indicações dos clientes.
Então a dica é prestar o melhor atendimento possível sempre!
A data de nascimento do cliente previdenciário é tão importante quanto seu CPF.
Você tem que saber isso.
O sistema que uso aqui no escritório tem um lugar que me lembra diariamente dos aniversariantes.
Mas você pode simplesmente agendar o aniversário dos seus clientes logo no atendimento.
Mande uma mensagem pra eles nesse dia.
Não vale aquelas imagens prontas de internet.
Também não vale mandar fazer uma arte toda bonitinha com a logo do seu escritório.
O que vale é o seu contato personalizado.
Uma ligação, por exemplo.
Está sem tempo? Mande um áudio no whatsapp, mas fale o nome dele.
Diga que você está lutando pra dar um ótimo presente de aniversário: a solução do seu processo.
Que belo presente, não?
Termine dizendo pra ele aproveitar esse dia especial, com as pessoas que ama.
Nossa. Tem cliente que responde o áudio quase chorando.
Afinal, é comum as pessoas estarem mais emotivas no dia de seu aniversário.
Bom, eu estou 100% comprometido em trazer informações úteis pra sua rotina na advocacia.
Por isso, não basta falar que essa é uma excelente área para trabalhar e quais os desafios pra atuar e os cuidados necessários. Isso talvez você já experimente no seu dia a dia, não é mesmo?!
Mas calma, eu vou bem além…
Agora vou te mostrar como dar um UP no seu escritório pra que os clientes não parem de bater na porta dele. Vem comigo.
Ao contrário do que diz muito advogado mula manca por aí…
Não é o seu cartão estar com 37 especialidades do direito em que você atua (ambiental, empresarial, marítimo e lá vai pedrada) que vai te dar autoridade.
Pelo contrário, a especificidade é que a dona da vez: “Atuo exclusivamente com previdenciário.”
Se o cliente quiser alguém em outra área, vai poder te consultar.
Afinal, ele confia em você.
Tudo bem que existem casos e casos…
Eu, por exemplo, já atuei em um caso criminal por ter atendido muito bem um cliente.
Dispensei? Bom, eu não tinha essa escolha. Então busquei uma parceria e fiz a ponte com o outro colega, deixando isso claro pro cliente.
Ah, e ser especialista em apenas uma área também não é a única e melhor forma de passar autoridade.
Antigamente, pra que alguém fosse considerado uma autoridade, era preciso ser artista da TV, ou escritor de um livro super bem sucedido e, de alguma forma, estar na grande mídia.
Quando a gente encontrava com uma dessas pessoas na rua, aquele olhar de admiração era inevitável…
Você já encontrou na rua algum youtuber que acompanha?
Teve a sensação de que conhecia aquela pessoa só por ter assistido muitos vídeos dele?
Então pronto, a gente matou a charada: se você começar a produzir conteúdo bacana e souber chegar até seu cliente através das plataformas que ele mais usa, a autoridade está garantida!
E aqui o pulo do gato é produzir conteúdo que responda às dúvidas do público que você quer alcançar e que amenize suas preocupações.
Essa é uma forma barata e muito eficaz pra você conquistar a autoridade que o cliente procura quando vai contratar um advogado.
Se você se interessou sobre esse assunto e quer mais dicas, continue colado no CJ e me acompanhe no meu canal no Youtube. Vou adorar te ver por lá.
Bom, a gente acabou de ver a importância da construção de uma autoridade através de conteúdo de qualidade pra captação de cliente, certo?
Então chegou a hora de descobrir quais ferramentas você pode usar e como conseguir captar clientes na internet.
Pra começar, vou te dar 3 dicas gerais, comuns a todas às ferramentas. Olha só:
1. Escolha uma área
O primeiro passo pra dar início à sua produção de conteúdo, é escolher uma área de atuação.
Por exemplo, a de benefícios por incapacidade.
Assim que fizer a sua escolha, todo o conteúdo que você for preparar precisa ter alguma relação com essa área específica.
Nesse caso, dá pra preparar um post ou um vídeo explicando quais são os benefícios por incapacidade, por exemplo.
2. Defina seu público
O segundo passo é ter em mente com quem você vai falar.
Aqui, você pode escolher tratar de um nicho mais específico, como trabalhar com pessoas que tenham problema na coluna.
Isso vai facilitar muito a sua vida quando for analisar os documentos dos clientes que chegarem até você através desses conteúdos que produziu.
Perceba uma coisa: ao fazer captação pela internet, quanto mais específicos forem os seus conteúdos, melhor pra você.
Afinal, isso vai mostrar que você conhece determinado assunto com profundidade.
Assim, você consegue levar vantagens em relação a concorrentes que não tenham esse nível de especialidade.
Sem falar que, pela internet, você vai ter acesso a todas as pessoas no Brasil que têm aquele perfil pro qual você está elaborando seus materiais.
Dessa forma, se você prioriza um assunto específico, quando essas pessoas procurarem no Google sobre esse tema, perceberão facilmente a sua autoridade nele.
3. Conheça as necessidades do seu público
Uma vez que você escolheu a sua área e seu nicho, procure saber mais sobre as necessidades das pessoas que você quer atingir.
Se seu cliente usa cadeiras de rodas, por exemplo, qual é a maior necessidade dele?
Fale sobre isso!
Se você não sabe, pesquise vídeos no YouTube sobre o tema e vá até os comentários pra ver o que as pessoas estão falando.
Procure grupos no Facebook e observe as páginas que os membros desses grupos seguem.
Fazendo isso, você vai ter ideias de muitos conteúdos pra produzir e sobre como utilizar ferramentas que a gente vai falar a seguir.
Pra que a captação de clientes ocorra pela internet, é importante que você tenha um lugar que seja só seu.
Que fique disponível mesmo que uma ou outra rede social seja criada/extinta.
Lá o cliente vai poder encontrar a sua história, a sua foto, os dados do seu escritório, as avaliações e os depoimentos dos seus outros clientes.
Tudo isso é essencial porque vai ajudar muito no processo de decisão do cliente sobre contratar ou não o seu serviço.
Mas atenção! Ele não vai chegar lá por conta disso.
Tem uma etapa anterior: você precisa atrair o cliente pro seu site/blog.
Por isso, seu site deve ser como um jardim.
Um blog com conteúdos de qualidade será esse jardim.
Pra ficar mais claro, vou fazer uma rápida comparação entre um jardim e uma selva.
Na selva você encontra muitos tipos de plantas, animais, insetos, certo?
Já em um jardim você encontra plantas selecionadas com um determinado propósito.
Você deve escolher esse propósito.
Deseja atrair clientes com problemas de coluna, artrose, fibromialgia? Fale de forma clara e útil sobre esses assuntos.
Não adianta querer captar clientes pra trabalhar benefícios por incapacidade e falar sobre divórcio, direitos trabalhistas, pensão alimentícia e outros assuntos que não estão relacionados à área que você deseja atuar.
Pra isso, é bom lembrar da especificidade que a gente mencionou antes.
E mais… Procure escrever utilizando a linguagem que as pessoas estão acostumadas.
Elas não querem saber de juridiquês, de jurisprudência e, às vezes, nem de leis.
Elas querem a solução pro problema delas.
Dica pró: Uma estratégia avançada pra um blog é você ter algo que a gente chama de “funil”.
O funil é uma representação de como funciona o processo de compras: da necessidade do produto até a aquisição dele.
Pra saber mais sobre o funil e sobre como montar uma estratégia bacana pro seu site, dá uma olhadinha nesse post.
Mas, de modo geral, pro seu blog, uma boa é produzir conteúdos mais abrangentes como forma de atrair aqueles clientes que ainda estão descobrindo a necessidade do seu serviço (o que a gente chama de topo do funil).
Dentro desses conteúdos você pode colocar um link como: “Saiba quais documentos você precisa para entrar com uma ação”.
Só vão clicar nesse link aquelas pessoas que estão mais propensas a entrar com uma ação.
Assim, a grande sacada é deixar pra colocar seu contato no final desse funil, ou seja, quando o cliente já está a poucos passos de fechar o negócio com você.
Por exemplo, quando ele já sabe sobre o assunto, conheceu sobre você e seu escritório e também quais documentos enviar.
Essa é uma estratégia poderosa!
Afinal, com o tempo, milhares de pessoas vão te procurar e, no meio dessa quantidade imensa, você pode acabar se perdendo.
E usando o funil, você consegue diferenciar quem é um potencial cliente, de uma pessoa que só quer tirar alguma dúvida.
Mas Bruno, como eu faço um site?
O Wix tem modelos de sites já prontos e alguns até de graça.
Já pra registrar um domínio, que é o endereço do seu site (www.seunome.com.br), vá em Registro.br e veja as opções disponíveis.
Não vou me aprofundar muito na criação do site nesse momento, porque a ideia aqui é apenas mostrar dicas pra atrair clientes com ele.
Mas você pode conferir alguns detalhes desse processo clicando aqui.
Você já fez alguma pesquisa e o Google mostrou um vídeo do youtube pra você?
Pra mim, isso acontece sempre!
Aí eu te pergunto: será que isso é magia, coisa sobrenatural? hehe
Nada disso! É que o youtube faz o reconhecimento da fala e coloca legendas automáticas (ocultas, na maioria das vezes) nos vídeos.
Isso permite que o conteúdo ali dentro seja “pesquisável”.
Nesse caso, por que além do post no blog, você não traz o mesmo conteúdo também em vídeo?
Te garanto que essa é uma ótima forma ganhar reconhecimento entre potenciais clientes!
Mas atenção! Existem 5 detalhes que você não pode deixar passar de jeito nenhum durante a gravação de um vídeo.
Vou trazer eles aqui pra você:
1. A linguagem falada é diferente da escrita
Pense no vídeo como uma conversa com seu cliente.
Por isso, evite palavras difíceis e juridiquês.
Tente mostrar toda a empatia que você coloca nos seus atendimentos.
Fale naturalmente.
Uma boa é gravar a si mesmo explicando o assunto pra alguém e ver quais palavras você utilizou.
Se preferir, ligue pra um parente ou amigo e grave a ligação pra depois dar uma olhada em como expôs o tema pra ele.
Isso vai te ajudar muito na hora de escrever o roteiro do seu vídeo.
Eu, por exemplo, às vezes, dou muitas voltas quando vou explicar algo.
Escrever um roteiro vai te ajudar nisso e trazer menos nervosismo na hora da gravação.
2. Cuide da iluminação
Já viu alguém viralizar com vídeos em que a imagem dele está borrada ou que nem dá pra ver o rosto dele?
Bom, tem gosto pra tudo né… Então é possível hehe.
Mas em regra, o ideal é que a qualidade da imagem esteja 100%.
Por isso, dê bastante atenção pra iluminação.
Em ambientes escuros as imagens também vão ficar escuras e com pouca qualidade.
Mas se você colocar o celular para filmar de frente para uma janela, é possível que a iluminação fique bacana.
Outra dica é que o fundo da sua imagem precisa ter menos iluminação do que onde sua câmera vai ficar.
Exemplo: se tiver uma janela ou varanda atrás de você, provavelmente sua imagem ficará mais escura, e a qualidade também não vai ser das melhores.
3. Cuide do som.
A pessoa que vai te assistir deu play no vídeo porque acredita que ele vai trazer respostas pras dúvidas dela.
Assim, é super importante que ela te ouça direitinho.
Então, pra gravar, evite salas grandes e sem móveis.
Captação de áudio em ambientes com muito eco, como esses, traz dificuldade pra ouvir.
Mas caso não tenha outro jeito, um fone de ouvido simples (daqueles que vem com o aparelho) resolve esse problema.
Quer investir em um microfone bom?
Compre um microfone de lapela pela internet mesmo. Mas lembre que não é necessário pra começar.
4. Atenção pro fundo da imagem.
Cuidado com o que você está transmitindo no fundo da imagem da sua gravação.
Isso pode ter um impacto positivo ou negativo.
Um fundo com vários itens espalhados sem nenhuma ordenação pode passar a mensagem de que se trata de uma pessoa desorganizada, concorda?
Por outro lado, um fundo branquinho ou com uma estante de livros bem arrumada já passa a ideia oposta.
Assim, minha dica é que você opte por fundos brancos ou com detalhes naquele tom mais “clean”, sabe?
Nada de transmitir a bagunça do quarto! 😂
Ah, e já avisa o pessoal do seu trabalho ou que mora com você pra não ficarem “passeando” atrás da sua gravação. hehe
5. Garanta um bom enquadramento.
Não dá pra ficar só com metade do rosto aparecendo na câmera, não é mesmo?! hehe
Então, antes de gravar, confira se o enquadramento está legal.
Um bom enquadramento é aquele em que você aparece acima da cintura e deixando um palmo vazio sobre sua cabeça.
6. Não crie empecilhos pra sua gravação
Um simples celular basta para gravação de um bom vídeo.
Não precisa de investimento algum pra começar.
Então não coloque isso como um empecilho.
Também tenha em mente que o seu primeiro vídeo será o pior de todos.
Mas a cada vídeo você vai aprender mais e mais.
Há quem diga que você terá um resultado bom a partir do centésimo vídeo, acredita?
Por isso, não seja tão exigente consigo mesmo.
Para te dar um empurrãozinho, vou dizer como você pode começar o vídeo.
Uma boa sugestão é já começar direto ao ponto, se apresentando depois.
Por exemplo:
“Nesse vídeo vou explicar XYZ.
Olá me chamo fulano de tal, sou advogado especialista em tal área”.
Depois já vai pro conteúdo direto, sem muita enrolação.
Isso é mais do que o suficiente pra você começar.
Uma excelente forma de captação está nas redes sociais. Mas qual será a mais indicada?
Simples! Onde seu cliente está?
É lá que você deve se posicionar.
Já te adianto que os clientes com mais idade geralmente estão no Facebook.
Por isso, se você trabalha ou quer trabalhar com benefícios por incapacidade, faça dessa rede o seu palco: é lá que está o seu público.
Afinal, como a gente já conversou, à medida que a idade vai avançando, problemas de saúde mais sérios vão surgindo.
Bruno, é válido fazer no instagram, onde esse pessoal está em menor quantidade?
Claro que sim! Até mesmo porque alguém da família da pessoa que você quer alcançar pode compartilhar com ela.
Ali no título mencionei também o Tik Tok, né?
Mas confesso que ainda não vi ele ser utilizado de forma efetiva pra gente fazer a captação de clientes de maneira ética.
Caso ainda veja algum modo, atualizo o post pra você.
Mas atenção! Um ponto precisa ficar claro: como você já pode imaginar, as redes sociais são mais utilizadas pra entretenimento.
Assim, saber chamar a atenção na medida certa, faz toda a diferença.
E como posso fazer isso?
Através de conteúdo informativo, sem instigar as pessoas a entrarem com ação na justiça.
Sabe o que você vê nos telejornais (sem a parte das propagandas, é claro!)?
Aquele tom informativo é um bom tom.
Faça isso e não terá problemas com a OAB.
Vale um post depois só sobre as questões éticas.
Mas o princípio de tudo é isso: levar informação pra pessoas, de forma sóbria, sem caráter apelativo.
Sem dancinhas, ok? 😂
Ah e um detalhe… Tem muita gente que está mais preocupada em fiscalizar/julgar o conteúdo dos outros do que produzir seu próprio conteúdo.
Na verdade, sempre vai ter alguém criticando.
Isso é normal nas redes sociais.
Não se abale por isso, combinado?
E claro, o conteúdo tem que chamar a atenção do público certo.
Aqui vale esquecer (quase) tudo que a gente aprende na nossa vida acadêmica.
O título do seu post não será “Análise jurisprudencial e doutrinária dos benefícios por incapacidade”, mas sim “5 dicas pra conseguir o auxílio doença”.
Ah, e aqui vale a mesma dica que dei com relação ao blog: ter um funil.
Assim, você evita que milhares de pessoas que não necessariamente são clientes em potencial fiquem batendo na sua porta.
Está em dúvida sobre como fazer esse funil?
Não tem problema! Comece colocando nas suas redes o link pro whatsapp do escritório (uma ferramenta que você vai conhecer melhor daqui a pouquinho).
Depois, observe o comportamento das pessoas.
Atenção total às dúvidas que vão surgir.
Isso já vai te despertar pros conteúdos que você precisa produzir pra sanar essas dúvidas.
Rapidinho você conseguirá perceber quais conteúdos atraem quais tipos de clientes.
Além disso, olhos bem abertos aos comentários.
Ali não é e nem deve ser um lugar de consultoria gratuita.
Mas claro que dá pra tirar dúvidas pontuais e genéricas, sem fazer a análise do caso concreto.
Afinal, com certeza você não vai ter todos os elementos necessários pra isso.
A dica então é conversar com a pessoa no privado e propor o agendamento de um horário pra tratar do assunto a fundo.
Existe uma poderosa ferramenta que, em alguns estados, não é permitida pela OAB.
O uso dela está em discussão e em breve deve haver um consenso.
A gente acredita que essa proibição vai ser retirada, com a devida delimitação do que é permitido/proibido. Mas isso é assunto pra um outro momento.
O ponto aqui é que você precisa saber que há duas formas de atrair clientes pelas redes sociais: tráfego orgânico e tráfego pago.
Vixe, Bruno. Nunca ouvi falar disso. O que são esses tráfegos?
Bom, todas as postagens e comentários feitos como usuários comuns, sem qualquer pagamento, são considerados tráfego orgânico.
Por outro lado, quando há postagens patrocinadas e impulsionamento de posts, ou seja, aquelas publicações que você paga pra divulgação, a gente tem o chamado tráfego pago.
Anota isso aí: o tráfego pago é uma poderosíssima ferramenta pra captação de clientes!
É com ele que a gente consegue grande parte dos lucros das redes sociais.
Afinal, é através dessa ferramenta que, você pode alcançar seu público direto.
Dá uma olhada nesse exemplo:
A Luiza vende cursos pra ajudar professores a se comunicarem com alunos da Educação Infantil.
Assim, ela faz um post sobre seu produto e, através da opção “patrocinado” no Facebook, consegue direcionar sua publicação pra mulheres, professoras, de 55 anos, que curtem a página da Ana Maria Braga.
Com isso, ela consegue atrair muito mais clientes do que aconteceria se divulgasse o produto dela a torto e a direito.
Percebe como essa opção te dá a possibilidade de segmentar pra quem será mostrado um conteúdo?
É assim que, com ela, dá pra atingir especificamente o seu público-alvo.
E aqui entra muito do que falei da importância de se especializar em um tipo de demanda, com um tipo de cliente.
Ter um foco ajuda muito a trilhar o caminho do sucesso.
E, nesse caminho, os links patrocinados são uma grande mão na roda!
Ah, e se você quiser saber mais como aproveitar bem essa possibilidade, dá pra fazer alguns dos infinitos cursos que ensinam a trabalhar com essa questão.
Aqui eu trouxe mais o básico mesmo sobre essa ferramenta só pra te deixar por dentro da existência dessa forma de captação, que é excelente, e pra que acompanhe o desenrolar da situação na OAB.
Papel e caneta na mão agora!
É que você precisa conhecer e deixar registrada essa ferramenta que pode virar a chave no seu escritório.
Pois então… Em todas as estratégias que mencionei, é possível disponibilizar um link pra que sua audiência clique e já fale com você sem ter que copiar, colar e adicionar seu número. Incrível, né?!
E te digo mais: você pode, inclusive, saber de onde está vindo seu contato.
Ou seja, consegue ver qual das suas plataformas online está fazendo mais sucesso.
Vou deixar pra você o endereço de uma das opções que aparecem no google pra você gerar o seu link próprio.
Mas, se preferir, faça uma simples pesquisa utilizando os termos “link direto whatsapp” pra que você encontre diversas opções gratuitas.
Assim que entrar nesse endereço eletrônico, é só colocar seu telefone e a mensagem que vai aparecer quando o seu potencial cliente clicar:
Nesse exemplo, o link vai ficar um pouco estranho, cheiinho de códigos.
Mas não se assuste porque ao clicar nele, irá abrir uma janela bem simplesinha, assim:
Quando o cliente clicar em iniciar conversa, a mensagem dele vai direto pro seu whatsapp, com o bônus de você saber de onde veio esse clique.
É possível que você precise de vários links pra vários conteúdos.
Pode ser que faça sentido pra você ter um link separado pra cada conteúdo, ou não.
Aqui no escritório eu faço essa separação porque me ajuda saber o contato veio do blog, facebook, youtube ou e-book.
Assim, consigo identificar em qual plataforma devo investir mais tempo e dedicação.
Ah, e tem uma outra coisinha…
Dentro de cada uma dessas ferramentas existe a opção pra você saber o perfil das pessoas que estão acessando.
Resultado: mais uma forma de entender direitinho quem é o seu público e, assim, saber quais conteúdos precisa produzir.
E agora que você descobriu como ir longe no universo virtual, a gente precisa falar também sobre como conseguir isso presencialmente. Vem!!
Depois de ver essa chuva de ferramentas de captação de clientes online, você deve estar pensando:
“Pra quê gastar energia procurando os clientes pessoalmente?”
Bom, o mundo virtual é incrível, com certeza!
Mas também existem oportunidades de ouro no offline e agora te conto quais são.
Assim como a gente, os médicos lidam diariamente com pessoas que estão tendo dificuldades com a previdência.
E é muito comum ver eles se indignarem com a postura do INSS diante do tratamento de seus pacientes.
Por isso, se algum desses profissionais souber que tem alguém capacitado em sua cidade pra ajudar essas pessoas, ele indicará sem pedir nada em troca.
Assim, a dica é acompanhar um cliente na consulta e explicar pro médico as necessidades do caso.
Ou ainda agendar uma consulta e conversar com a secretária.
Lembre que você e o médico estão querendo ajudar as pessoas.
Estão no mesmo time, contra o mesmo inimigo: o INSS. Então, que tal unir as forças?!
Essa dica é uma das mais poderosas pra atrair clientes no mundo offline: dar palestras em comunidades.
Mas por que fazer isso, Bruno?
Muito simples. O objetivo de uma palestra é levar conhecimento, informação, certo?
E esse conhecimento pode fazer a diferença na vida de muita gente que vive em algumas comunidades.
Quer um exemplo de comunidade simples e com muita carência de informações jurídicas: a que frequenta igrejas pequenas.
Já notei que muitas autoridades religiosas trabalham com afinco pra ajudar suas comunidades.
Por isso, elas ficam muito felizes e agradecidas quando alguém aparece pra oferecer orientação de qualidade.
É verdade que alguns poderão interpretar a iniciativa como uma jogada de marketing e com fins lucrativos.
Mas, se você explicar a beleza do trabalho que realiza, é possível que ganhe o respeito daquela autoridade.
Aí fica no ar aquela dúvida que não quer calar…
Como consigo explicar isso?
Bom, você pode falar das batalhas que você trava pra corrigir as injustiças que o INSS comete.
Além disso, pode também mostrar que não tem nada daquilo que aparece na televisão, de advogados trabalhando só em causas milionárias pra políticos.
E aí tente agendar com essa autoridade um dia pra um bate papo com a comunidade sobre os principais direitos relacionados à área em que você tem especialidade, como a de benefícios por incapacidade.
Se der certo de marcar a conversa, te garanto que vai ser uma experiência transformadora pra você, em todos os sentidos.
Você vai ver, por exemplo, a carência de informações que essas comunidades pequenas têm, quando abrir pra perguntas no final do bate papo.
Uma vez, ao fazer esse trabalho, uma cliente me disse: “Dr., eu estava orando a Deus, e aí veio alguém me falar dessa palestra. É a resposta das minhas orações!”.
Fiquei arrepiado na hora.
É curioso como algumas pessoas sofrem por falta de conhecimento, principalmente as mais humildes.
Também é belíssimo quando a gente consegue levar luz pra essas pessoas.
Mas esse é apenas um exemplo de comunidade.
Você pode procurar associações e entidades beneficentes pra colaborar.
Há um grande espírito colaborativo nelas.
Vão aceitar de bom grado sua iniciativa de querer levar informação.
Mas você pode estar se perguntando…
Se a comunidade é carente, o cliente vai ter condições de me pagar?
Bom, falamos sobre o recebimento somente no êxito, mais acima, lembra?!
Aqui é bem nesse sentido: seus honorários não vão sair do bolso do cliente sem antes ele ter recebido o benefício.
Então aproveite pra deixar isso claro durante as palestras.
Afinal, é uma oportunidade de ver os direitos deles garantidos e seu trabalho remunerado de forma justa.
A advocacia é apaixonante.
Mas muita gente se frustra porque não sabe em qual área focar.
E aí quando conhece o previdenciário é amor à primeira vista.
A parte de benefícios por incapacidade então… Dá aquela sensação de realização profissional que em poucas áreas a gente consegue sentir.
Afinal, como você viu aqui, nela, dá pra você:
Mas pra aproveitar tudo isso, é preciso saber direitinho como atrair e tratar os clientes.
E isso já não é uma dificuldade mais pra você depois desse post.
Isso porque, nele você conheceu ferramentas pra captar clientes no mundo virtual e presencial e técnicas pra manter seus clientes coladinhos em você!
Agora já consegue sair na frente de muitos advogados que estão patinando pra encontrar o lugar ao sol na Advocacia.
Ah, e se depois de tudo que você viu, ainda ficou alguma dúvida, me conta nos comentários que eu te ajudo logo logo.
E pra conhecer mais dicas sobre o tema e até ganhar alguns modelinhos de peças, você pode participar de uma palestra bem esclarecedora comigo e o Dr. Anderson de Tomasi Ribeiro sobre como advogar e lucrar na área de auxílio-doença.
Pra se inscrever, basta clicar nesse link.
Bom, vou ficando por aqui.
Espero que você tenha gostado do conteúdo e, principalmente, que coloque em prática o que aprendeu hoje. Já estou louco pra saber como vai ser sua experiência com essas dicas ;)
Deixe um comentário aqui embaixo, vou adorar saber o que você achou!