Capa do Artigo Análise de risco na advocacia: por que e como fazer? do Cálculo Jurídico para Advogados

Análise de risco na advocacia: por que e como fazer?

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Modelo de Termo de Conhecimento e Concordância com os Riscos da Ação

Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu falar que é preciso sempre buscar se precaver e evitar riscos, não é mesmo?

Mas você já parou pra pensar como a análise de risco pode (e deve) ser aproveitada na Advocacia?

E mais… Será que você sabe o que pode ser considerado como risco na área?

Bom, eu já te adianto que analisar riscos é essencial pra uma Advocacia justa e lucrativa!

Só através dessa análise é possível entender se uma ação é realmente viável.

Isso mesmo! A partir do momento em que você analisa o caso, todos os riscos precisam ser comunicados a ele pra resguardar ambas as partes.

E é aí que entra a pergunta que não quer calar: mas qual a forma correta de orientar o cliente sobre os riscos da ação?

Bom, só lendo até o final deste post pra saber a resposta!

Aqui você vai descobrir exatamente como orientar seus clientes sobre riscos e ainda vai entender:

  • O que, exatamente, é risco e como ele pode ser aplicado na Advocacia
  • O segredo pra fazer uma análise de risco
  • Como se resguardar nos processos
  • E muito mais!

Com tudo isso, vai levar pra casa um prato cheio pra trabalhar em cada uma das suas ações e na relação com os clientes.

Então segue a leitura porque hoje você vai conhecer truques que são vitais pra advogar e que muitos advogados cometem erros irreparáveis por não aplicarem.

O que é risco na Advocacia?

Bom, a definição que a gente usa pra risco é um evento com uma probabilidade de ocorrer e que afeta um projeto, por exemplo.

Com essa definição, fica fácil imaginar a importância da análise de risco na Advocacia.

Afinal, prever o futuro é praticamente impossível, é verdade.

Mas na análise de risco, como a gente quer chegar nos fatores que podem afetar os projetos, por que não chegar aos fatores que podem afetar os processos dos clientes?

Considerar a possibilidade de ocorrer certos eventos e o impacto deles vai te permitir atenuar seus efeitos negativos e avaliar se determinada ação vale a pena.

Veja que, uma análise de risco vai te revelar, inclusive, se dizer um não pode ser uma boa ideia em algumas situações.

Mas o risco nem sempre é negativo. Ao contrário do que muitos pensam, os riscos também podem gerar excelentes oportunidades de ganhos!

Como orientar o cliente sobre os possíveis riscos da ação?

Agora que você já sabe sobre a importância de analisar os riscos possíveis na ação pretendida, duas perguntas devem estar na sua cabeça:

Mas, Paulo, devo mesmo orientar o cliente sobre esses riscos? E como fazer isso de forma clara e objetiva?

Eu entendo, você pode achar que, ao avisar sobre os riscos, vai perder pontos com o cliente, ou desmotivar ele mesmo antes do início do processo.

Mas não se engane! Uma comunicação eficiente e transparente com seu cliente vai fortalecer a relação de vocês e o deixar mais confiante.

E, ganhando a confiança dele, seu trabalho vai ficar muito mais tranquilo desse momento em diante.

Ninguém merece aquele cliente que desconfia de tudo o que você faz e fica ligando a cada andamento no processo, certo?

É preciso fazer análise de risco na Advocacia?

Estabelecer uma relação de confiança e honestidade desde o começo, vai garantir que seu cliente esteja pronto para lidar com todas as etapas e obstáculos que envolvem um processo judicial.

Pensando nisso, vou deixar algumas dicas preciosas pra você, a partir de agora! Vem ver!

Dica 1: Estude sua ação. O conhecimento é chave para o sucesso da sua relação com o cliente!

Antes de informar seu cliente sobre os possíveis riscos que envolvem a ação, é preciso identificar todas as possibilidades de insucesso dessa ação.

Assim, é necessário que você faça um estudo (uma análise de risco hehe), pra levantar todas essas questões.

Esse estudo deve envolver:

  • a legislação vigente
  • viabilidade de ingresso da ação
  • a jurisprudência do seu Tribunal sobre as teses que você pretende abordar.

Em casos de divergência jurisprudencial, por exemplo, é de extrema importância expor isso pro cliente, e as chances reais que ele tem de ter os pedidos deferidos.

Além de estudar os riscos que envolvem aquela ação, a imprevisibilidade do resultado dos processos judiciais, em geral, é algo que deve ser considerado.

E digo isso mesmo para casos em que as chances de procedência sejam grandes e você tenha argumentos fortes com embasamento jurídico consolidado.

Análise de riscos jurídica

Com o resultado desse estudo em mãos, é hora de informar seu cliente!

Dica 2: Explique cada um dos riscos da ação ao seu cliente

Analisou com cuidado os riscos que envolvem a demanda?

Ótimo! Então agora você deve conversar abertamente com o cliente sobre as chances reais que ele possui de sucesso na ação.

Para isso, você pode explicar cada um dos riscos de forma bem simples e clara, evitando o juridiquês que só vai confundir ele ainda mais.

Nessa conversa, você pode abordar riscos que envolvam questões como:

  • Improcedência dos pedidos
  • Divergências jurisprudenciais
  • Litigância de má-fé
  • Honorários de sucumbência
  • Custas processuais
  • Honorários periciais

De modo geral, você deve deixar claro que não é possível garantir o resultado esperado para a ação.

Explique que um dos grandes motivos pra isso é a imprevisibilidade dos processos no judiciário.

E vai por mim: não há problema algum em ser honesto com seu cliente sobre este ponto!

Inclusive, se a demanda se tornar inviável diante da análise realizada, ou seja, se ficar claro que a ação não vale a pena, será um sinal de que você quer economizar o tempo e o dinheiro dele.

Assim, ainda que vocês não entrem com a ação, expor os riscos dessa forma vai fazer com que o cliente tenha ciência da furada que ele evitou.

E mais! Vai fazer com que ele perceba que você o ajudou a evitar um prejuízo maior ainda e, dessa maneira, te valorize ainda mais como profissional.

Dica 3: Se resguarde e elabore um Termo de Conhecimento dos Riscos e Concordância

Suponha que, finalizada essa conversa inicial, e ciente dos riscos apresentados por você, seu cliente escolha continuar com a ação. Maravilha, você está com a faca e o queijo na mão!

Neste momento, é essencial que você tenha todo o respaldo e formalize esses alertas feitos ao seu cliente sobre a imprevisibilidade do resultado da ação.

Pra isso, é super importante elaborar um Termo de Conhecimento dos Riscos e Concordância.

Esse termo vai garantir que seu cliente, não satisfeito com o resultado do processo, não alegue desconhecimento dos riscos envolvidos.

Afinal, sabiamente, você formalizou tudinho nesse documento!

Ah, mas o que eu vou escrever neste termo, Paulo?

Simples! Você vai escrever exatamente sobre o que alertou seu cliente na conversa inicial.

Pode ser uma declaração bem simples, só confirmando que o cliente está ciente e foi avisado sobre os riscos que envolvem a ação.

Gostou?! Então continua aqui comigo, que vou facilitar ainda mais sua vida! 😉

Dica 4: Não se esqueça, a ação tem riscos pra você também!

Quem nunca passou aquela vergonha em frente ao juiz na hora da audiência, com o cliente sendo desacreditado bem na sua frente

Todas as alegações que você ouviu no atendimento inicial com prova em sentido contrário?

Due diligence na advocacia

Pois então: o risco de ter seu cliente condenado por litigância de má-fé é real, e você precisa ficar de olho nisso!

A gente sabe que a condenação por litigância de má-fé NÃO alcança os advogados, já que é uma pena processual e, sendo assim, cabe apenas às partes, correto?

Mas isso não significa que você não vai precisar responder pelas alegações que seu cliente fizer em juízo.

Ainda mais se a gente considerar que existe o risco de ele dizer que os fatos descritos por você não condizem com o que foi conversado no atendimento.

Nessa situação, o juiz tem por obrigação expedir ofício à OAB para apuração da responsabilidade disciplinar do advogado, que está sujeito às normas disciplinares do EOAB.

Isso sem contar o direito de regresso do cliente contra o advogado caso ele tenha prejuízos decorrentes de uma conduta de má-fé do patrono!

Por esse motivo, é de extrema importância você se resguardar sobre a descrição dos fatos realizada pelo seu cliente no atendimento.

E o Termo de Conhecimento de Riscos vai cair como uma luva neste sentido!

Mas aí você pode estar com aquela pergunta martelando aí:

Mas por que isso seria relevante agora que a gente está batendo um papo sobre os riscos da ação para o cliente, Paulo?

Essa é fácil! Você pode aproveitar o mesmo Termo de Conhecimento dos Riscos e Concordância pra colocar em prática tudo que a gente conversou sobre os riscos.

Em outras palavras, com este único documento você vai se resguardar em duas questões completamente diferentes. Legal, né?

E, pra fechar com chave de ouro, vem ver o presentão que preparei pra você.

Bônus: Modelos que vão te ajudar nessa jornada

A gente sabe que, em muitas situações, um atendimento inicial leva um tempão. Por vezes, até algumas horas, né?

Mas e se eu te contar que não é preciso descrever tudo o que foi dito no atendimento no termo de conhecimento dos riscos, você acredita?

Pode acreditar! Afinal, para isso, existem as Fichas de Entrevista!

As fichas de entrevista vão conter todas as alegações feitas pelo seu cliente, toda a história que ele te contou e as razões que o levaram a te procurar.

E sabe do melhor? O CJ disponibiliza duas fichas totalmente grátis, uma previdenciária e outra trabalhista, pra você usar no seu dia a dia no escritório.

Vou deixar as duas aqui pra você já aproveitar agora mesmo:

Com a ficha em mãos, basta fazer o atendimento e, ao final, pedir a assinatura do seu cliente em ambos documentos: a Ficha de Entrevista e o Termo de Conhecimento dos Riscos e Concordância.

Junte os dois documentos no arquivo do seu cliente, e pronto!

Assim você já pode seguir com a ação do seu cliente sem se preocupar com todos os detalhes que a gente conversou.

E eu sei que, agora, você pode estar se perguntando:

Mas e esse termo? Precisa de muitas formalidades? Como devo redigir o documento?

Bom, não precisa se preocupar porque preparei um modelo completíssimo e GRATUITO de Termo de Conhecimento e Concordância pra você usar com seus clientes.

Com esse modelo + as fichas de entrevista do CJ, você vai prestar um atendimento de excelência aos seus clientes!

Ele está aqui: Modelo de Termo de Conhecimento e Concordância com os Riscos da Ação. Aproveite bastante!

Conclusão

Pronto! Agora você não vai mais se preocupar em entrar em uma furada ao ajuizar uma ação.

E também não vai mais chegar à audiência roendo as unhas de medo do cliente trazer alegações que não são as que foram passadas pra você!

Afinal, aqui você descobriu o que é uma análise de risco e como ela é essencial antes de seguir com qualquer processo judicial.

E mais! Viu também como é fundamental apresentar esses riscos pro cliente da forma mais clara e transparente possível.

De quebra, ainda conheceu o truque pra se resguardar de possíveis problemas futuros relacionados tanto ao resultado das ações, quanto às alegações realizadas em juízo.

E o melhor: levou pra casa um presentão pra colocar esse truque em prática.

Com todo esse conhecimento, agora é só correr pro abraço e comemorar o sucesso de cada uma das suas ações da relação com seus clientes.

Aí só vai faltar um programa de cálculos, cursos e petições, como o Cálculo Jurídico, pra ter mais segurança e praticidade pro dia a dia.

Bom, vou ficando por aqui!

Espero que tenha gostado da leitura e que continue acompanhando no blog do CJ as novidades e notícias mais quentes do mundo jurídico.

Ah, e se ficou com alguma dúvida, deixa nos comentários. Vou adorar trocar uma ideia com você!

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